terça-feira, 8 de julho de 2008

ALMA COSTELETA

(Maria José FRAQUEZA e o esposo, o nosso amigo RUI )


MARIA JOSÉ FRAQUEZA

O que esta costeleta tem feito pela sua terra, pela sua cidade, pela sua província e pelo seu País, tem de ser assinalado por todos aqueles que estão ao lado da cultura.

O blogue htp://oscosteletas.blogspot.com não a poderá esquecer nunca, assim como a outros grandes valores de intelectuais saídos dos bancos da nossa Escola.

Que felizmente saíram muitos.

Pedimos à rapaziada que nos dêem ideias para melhorar este trabalho. Iniciámo-lo e não vamos desistir.

Aló ALBERTO ROCHA conta aí uma história, aló Vitélio Casimiro Cabrita manda aí umas notas
acerca das aulas da Drª FLORINDA, aló ALFREDO TEIXEIRA conta aí aquela cena com o Mestre Carolino, aló Teófilo Carapeto Dias, manda aí uma das tuas

UM POEMA de MARIA JOSÉ FRAQUEZA


AMOR É FOGUEIRA

Acendo labaredas no meu ser...
Que vulcão tanto aquece, de repente?
Que lava de amor tão incandescente.
Que fogo fátuo faz permanecer?

Que forma esta de crer, sem eu querer?
Que torvelinho meu corpo já sente?
Que chama fugaz tão efervescente?
Que ventre mais florido a renascer?

Detenho tempestades de luar
Desta fogueira bela, singular...
Das cinzas da paixão que me continha

Se por tanto amar, meu peito m'escalda
Oh! Meu Amor! Oferta-me a grinalda,
Que faz de mim angélica Rainha!

Para a CARÍSSIMA AMIGA E COLEGA angélica Rainha, os meus sinceros parabéns por tudo quanto já produziste e por aquilo que vai chegar.

Viva a Maria José Fraqueza
e viva a cultura portugesa,

Texto d e
João Brito Sousa

CORREIO COSTELETA


ESTÁ AÍ O VÍCTOR CARROMBA .. E COSTELETA

RECEBIDO DO VINEBALDO CHARNECA.

Hoje, dia 7 de Julho, sabes quem me apareceu, vindo dos STATES, foi o meu parente e amigo Custódio Vitor Faustino Carromba. Vai cá permanecer durante algum tempo.

Também passou pelas OGMAs.

VC

COMENTÁRIO

Ao amigo e costeleta Víctor Carromba, desejo uma boa estadia por cá. Pode contactar o blogue pelo 96 373 64 04 BRITO DE SOUSA que conhece bem, e, querendo, pode deixar uma mensagem. Gostava de ter como Victor uma conversa para pubicarmos aqui.

Em meu nome pessoal e em nome do espaço costeleta, aceita um abraço.

João Brito Sousa

ESCOLA, ESCOLA, ESCOLA..


ESCOLA, ESCOLA, ESCOLA... COSTELETAS SEMPRE.

A Escola é uma saudade. Apaixono - me por ela quando a recordo. E vem-me à memória o quanto a estranhei quando lá entrei, o andar à porrada com a malta, da primeira vez que fui para a rua com a Drª Conceição Sintra, da primeira punhada que dei no Justo Sousa, na primeira galheta que me deu o Victor Abrantes logo no segundo ou terceiro dia de Escola do primeiro ano, de quando me deixei urinar na aula de português por não saber pedir à professora que queria ir lá fora., do Zé Júlio, o meu primeiro parceiro de carteira não oficial, do Jorge Manuel Amado, o velho parceiro de carteira quando já tudo estava em ordem.

Sempre tive uma certa pancada para andar com os mais velhos.

Recordo aqui alguns dos (mais) velhos do meu tempo, com muita saudade.

O Franklin da Mocidade portuguesa recentemente falecido e que era um amigão é daquelas pessoas que não deviam morrer nunca..

O Zé Clérigo do Passo da Fuzeta, aluno com automóvel que dançava no rancho da Conceição de Faro com a Isabelinha Grelha, uma rapariga do campesinato, linda de morrer, o Zé chegava para o ensaio e dizia-lhe, Isa vamos dançar a escovinha e rodopiavam... rodopiavam...

Tenho saudades do Jacinto, a quem nós chamávamos o Conde de Salir e tocava a malaguêna com uma esferográfica nos dentes.

O Encarnação Viegas, distinto jornalista do Diário de Notícias, cabelo louríssimo,que fez carreira no jornalismo em Lisboa.

O João Manjua Leal, professor e jornalista, grande homem das letras, aquele que sabe tantas histórias e histórias da cidade, que conheceu o Dr. Mealha, um indivíduo sempre apressado, com um ar distraído e muito brincalhão. Contava-se até, que quando não conseguia logo à primeira tentativa enfiar a agulha da injecção na veia do paciente, dizia na brincadeira:: - “ Dê cá o outro braço que esta veia está entupida.”

O Zé Amâncio que foi Comandante de Castelo nos tempos do Zé Paixão, do Zé Luís, do Zé Palminha, e de outros, Seguiu a Marinha e viveu em Almada há quarenta anos. Falecido...

O Custódio Julião de Carvalho Guerreiro e o Manuel Pires Vitória, naturais do Patacão, o primeiro filho da Professora lá da terra e grande jogador de futebol, quarto de defesa que não deixava passar nada, fez grandes jogos com o Victor Caronho a central, boa colocação no terreno, boa visão de jogo, rápido sobre a bola, bom a sair a jogar hoje reformado da banca e agricultor.

Manuel Pires Vitória, empresário de sucesso.

(continua)
João Brito Sousa