segunda-feira, 11 de agosto de 2008

CORREIO COSTOLETA


O PAÍS ACTUALMENTE
por DIOGO COSTA SOUSA



A paixão pela nossa historia persegue-me desde os tempos da primaria.....tenho-a interpretado de diferentes ângulos de acordo penso eu com a experiência adquirida ao longo da vida ...continuo a leitura duma época que me fascina tentando compreendê-la aos olhos daquele tempo...o Sebastianismo.

Mas, não e' disso que quero falar aqui. Vou um pouco mais adiante....e, até ao presente. Ouvindo os noticiários, nota-se que o governo esta em plena campanha eleitoral e, o pensamento ocorre, desgarrado, inquisitivo....mas donde vem o dinheiro para tanta obra de fachada na maior parte dos anúncios?

A maquina do tempo rola ao contrario e, so no tempo do "Magnânimo" foi feita tanta construção de fachada e, algumas aproveitáveis como agora se anunciam. Se não vejamos,

D. João V erigiu para fachada o convento de Mafra com cento e picos sinos, diz a historia que trabalharam durante a construção 50.000 homens, deixando para a posteridade a sua magnanimidade,

Atirou-se de seguida ou talvez ao mesmo tempo ao aqueduto das aguas livres e, e' dos livros ronda os 60 km, obra de necessidade para as populações. A peso de ouro comprou o titulo de Fidelíssimo .Fundou a Academia real de História, o observatório Astrológico, a biblioteca da universidade Coimbra. Tinha sido bafejado pela sorte das descobertas das minas de ouro do Brasil...o pai e o avo tinham vivido endividados com as despesas da guerra da restauração...ele proclamou que o avo deveu e temeu, o pai ,dom Pedro II não temeu mas deveu e, ele não devia nem temia, aqui chego a' comparação com os dias de hoje.

O nosso primeiro propõe-se deixar :Um aeroporto, um comboio TVG, uma terceira travessia para a outra banda{era assim que se chamava quando eu era jovem...hoje provavelmente e' insulto o termo},um lote de hospitais, estradas e auto estradas, barragens as necessárias, uma petroquímica e....segundo diz um impulso forte no turismo.....Contas redondas a bagatela de 40.000 milhões de euros....sabendo como nós portugueses sabemos que ha' sempre nas empreitadas do estado reajustes e derrapagens de contas que em media aproximam os 300% por cento, por alto isto custar-nos a' para cima de 100.000 milhões....

O Magnânimo tinha as minas, as pedras preciosas e madeiras exóticas para pagar a factura das" magnanimices". O nosso magnânimo primeiro não tem as ditas minas, imagino eu, vai ter que nos empenhar por gerações......a mina europeia esta secando aos poucos. Politicamente o magnânimo não necessitava de anunciar obras para ganhar eleições....desconhecia-as...o nosso primeiro em época diferente precisa destas artimanhas para continuar embalando o povo e mendigando votos...mas a que preço? Sua Majestade, manteve a Inquisição....ao que parece Sua excelência tem algo de parecido a seu serviço.....se a historia não se repete pelo menos os actos assemelham-se.

O tal abraco
DIOGO


Publicação de
João Brito Sousa