sexta-feira, 3 de abril de 2009

OBRIGATÓRIO CONSULTAR O BLOGUE http://poesiaemmovimento.blogspot.com de MARIA JOSÉ FRAQUEZA



O costeleta.blogspot.com, foi retirar do blogue da costeleta Maria José Fraqueza um pouco da sua frescura poética, um espaço recomendável.


QUE É A POESIA?

És tu meu amor; A minha na tua mão
Com toda a alegria e todo o prazer
De estar contigo, só no meu coração
Num breve instante mas digno de ver

As emoções vibrarem dentro da retina
Onde toda a minha alma se esgotou
E saber então que eras tu a menina
Que ao ver-te meu coração logo amou

Poesia é amor, é sentimento é querer
É tudo o que sentimos sem nada ver
E a necessidade sentida de partilhar …

Poesia é querer-te bem e não te perder
É por isso tudo num papel para se saber
O que é a poesia e o que tem para nos dar…

João Brito Sousa



RETIRADO de http:/poesiaemmovimento.blogspot.com de MARIA JOSÉ FRAQUEZA


IDEAIS DE ABRIL



Eu gosto de correr em liberdade...
Quando a primavera entra subtil
Mais longe do bulício da cidade...
Para sentir em pleno o mês de Abril!
Admirar o céu num tom mais anil,
Caminhar pelos campos, livremente
Beber água das fontes, do cantil...
Sentir Abril florir, mais docemente!
As rosas perfumadas ao abrir...
Em carícias perdidas nos confins
E os cravos de Abril sempre a florir...
Desabrocham por todos os jardins!...
E toda a Natureza me domina...
Vibram sons que se perdem nos sentidos
O mais velho moínho na colina...
O pastor... o rebanho e seus latidos!
Abril renovado no meu sentir
Na tela de beleza multicor...
Lindas flores renovam seu sorrir
Dum cravo plantado com amor!
Surge por toda a parte a nova Luz...
Dum Abril que me chega ao coração
Nos ideais dum Cristo sem a Cruz...
Eu quero ver Abril nesta Nação!


A LIBERDADE


Se um dia eu agarrar a liberdade
Vou por aí prender o vento
Cantar vitórias ao relento
À liberdade a renascer…
Se um dia eu agarrar a liberdade
Hei-de deter guerras ferozes
As violências
Os abismos
As falsidades
A mentira
Se um dia eu agarrar a liberdade
Hei-de acender estrelas na minha mão
Sem tempestade de luar
Hei-de colher espigas douradas
Tirar espinhos do roseiral
Hei-de plantar …Sementes de Amigo!
Mas se um dia aprisionar a Liberdade
Irei depor no meu poema
As palavras que não escrevi
Que foram levadas
Foram lançadas
Esquecidas, perdidas
Amordaçadas
Guardadas, mutiladas
Em cofres de silêncio
Se um dia eu agarrar a liberdade
Renascem alvoradas…
E cantarei o meu meu Poema de Paz!




QUANDO...


Quando os homens chegarem ao Além
Na ânsia desmedida de voar...
Quando na terra não houver ninguém
Quando a miséria se transformar em Bem
Quando eu deixar de ser quem sou
Quando deixar de estar onde estou
Quando o vulcão, tudo desmoronar...
Quando as lavas atacarem de chofre
Quando no interior, há fogo e enxofre...
Quando a Terra tremer...
E rios de fogo derramar...
Quando se acenderem lanternas
Quando a cal os corpos inflamar...
Quando o Homem voltar às cavernas...
Quando os vermes lhe roerem as estranhas
Então o homem descerá p’las montanhas!
Quando o mar galgar a terra...
E o céu apenas nele se espelhar...
Quando no Mundo acabar a guerra
O Sol na Terra, voltará a brilhar!
Quando a miséria acabar...
Quando o Homem destruir a bala e o canhão
Quando acabar a prostituição...
Quando se fizer de cada homem um irmão
Quando acabar a Droga e a Sida...
Quando houver no mundo nova vida
Quando acabar o capricho e a vaidade...
Então o HOMEM... saberá viver em Unidade...
Não mentirá mais! Saberá usar a Liberdade...
Quando... Deus dominar com seu Poder
Então o Homem voltará a Renascer!