segunda-feira, 27 de julho de 2009

CRÓNICAS DA SEMANA (5)

Faro - Rua de Stº António

Joaquim Teixeia coloca uma coroa de flores no Mausoleu de Tomaz Cabreira - Tavira

Foi, se a memória não me falha, no ano da graça de 2002
Comemorava-se o 11º aniversário do Jornal “o Costeleta”. O evento realizou-se num restaurante de Tavira e, os membros da Associação, decidiram fazer uma romagem ao mausoléu de Tomaz Cabreira no cemitério de Tavira.
A fotografia, que encabeça esta crónica, colocada por Rogério Coelho a meu pedido, foi publicada no Jornal “o Costeleta”. Nela podemos apreciar e verificar que o dia estava bastante chuvoso mas, a cerimónia concretizou-se com a colocação de uma coroa de flores pelo então Presidente da Direcção Joaquim Teixeira,
Na minha primeira crónica afirmei que elas focariam o presente e “Naquele Tempo” em referência à nossa escola. O passado é dificil de historiar, para contar, como decorreu o arranque da Escola na Rua do Município mas, no respeitante ao inicio da Escola onde hoje está implantada, fomos buscar um texto da autoria do saudoso Franklin Marques e que passo a transcrever na íntegra:
“Outubro de 1948!
O liceu tinha-se mudado para aquele enorme edifício de Santo António do Alto.
As instalações devolutas, antiquadas, mas de linhas arquitectónicas harmoniosas, abrem-se para receber uma “clientela” diferente da habitual: um conjunto de miudos e miúdas oriundos de um outro estrato social, que vai iniciar uma experiência pedagógica introduzida no sistema de ensino em Agosto desse mesmo ano – a frequência do Ciclo Preparatório do Ensino Técnico.
É a Escola Técnica Elementar Serpa Pinto que nasce.
E a cidade começa a assistir. dia após dia, às revoadas de grupos de pequenos estudantes ostentando a “imagem de marca” da recem-criada Escola: a bata branca e o laçarote azul com bolas brancas, para elas, o fato de macaco estilizado, de ganga azul. para eles.
E é curioso como, sendo este um fato para uso nas aulas de Trabalhos Manuais,, em breve passou a ser considerado como imprescindível, quaisquer que fossem as actividades do dia....
Administrativa e pedagogicamente, a principio tudo decorreu na dependência da Tomás Cabreira. Depois foi a autonomia.
Um corpo docente de que imediatamente se destacam Jorge Valadas, Américo Nunes da Costa, Diamantino Piloto, Maria da Conceição Sintra e José Formosinho Mealha, traça o rumo da sua acção educativa.
Aquele espaço que outros não quiseram, com carências de toda a ordem, transforma-se numa verdadeira Escola. Mais do que ensinar, estes mestres educam. São personalidades muito diferentes, até pela formação cientifica que possuem, mas todos têm uma característica comum: são verdadeiros educadores!
Antes de mais, foi a preocupação de que os alunos se sentissem bem naquela casa. E que a sentissem como sua. Daí, todos terem sido chamados a colaborar na arrumação e, até, na limpeza (Se fosse hoje!!!).
Jorge Valadas, o bDirector, deu o exemplo. Ele mesmo vestiu um fato de macaco e carregou mesAS, CADEIRAS E ARMÁRIOS.
Os Empregados (o João Bico, o Castro, a “menina” Lourdes e a “menina” Libânia), bem como a gaiatagem, secundaram-no.
E a Escola alindou-se e tornou-se funcional...
Aconteceu educação. Formaram-se homens. Quarenta e cinco anos depois, pessoas e factos são recordados. É a certeza de que nada foi em vão!
===O===
Correram os anos lectivos de 1948/49 e 1949/50.
E os piuoneiros do Ciclo Preparatório do Ensino Técnico concluiram, no edificio deixado pelo Liceu, o seu ciclo de estudos de cinco anos.
A partir daí, era preciso optar. Comércio ou indústria eram as alternativas. A malta escolheu. Os dois anos de preparação recebida permitiram (coisa inédita!), que cada um avaliasse, com um realismo que a Instrução Primária lhe não permitiria, as suas reais capacidades e vocações.
Abriu-nos as portas a Tomás Cabreira, adentro dos muros da Cidade Velha.
Aqui, tudo era diferente. Os edificios e as pessoas. Quanto a estas, era enorme a heterogeneidade. Era vulgar, na mesma turma, um moço de doze anos ombrear com outro de desasse6te. E havia mesmo alguns que eram considerados verdadeiras Enfim, histórias! Quem não se lembra, entre outros, do Sheriff ou do Ali Babá? O próprio corpo docente tinha, também, esta carecteristica, embora de um modo geral fosse considerao homogéneo quanto à competência profissional.
De trá vinham professores como Lyster Franco, Urbano Santos, José de Sousas Uva, o casal Mestre Guerreiro/D. Maria, etc., etc. A estes se juntara a juventude de Ângelo Passos, António Francisco da Cruz, Jorge Ferreira Matias, José Correia e outros. E, na primeira linha, essa figura ímpar de professor e de director que foi Fernando Moreira Ferreira!
===O===
Por aqui ficámos dois anos. O tempo suficiente para que se concluissem as obras de adaptação entretanto levadas a efeito no edificio de tão belas linhas arquitectónicas que deixáramos.
1952/53 é o ano do regresso.
Já não encontramos a nossa Serpa Pinto. Fora extinta. E a Tomás Cabreira que acabávamos de deixar, encerrou as suas portas. O edificio que iríamos ocupar, muito fria e oficialmente era designado por Escola Industrial e Comercial de Faro...”
Como já vai um pouco extenso, fico para a semana. Até lá.

Alfredo Mingau



Recebido e colocado por Rogério Coelho

ANTÓNIO ENCARNAÇÃO FALA DE;






Na generalidade quando se fala de qualquer assunto, procuramos pesquisar informações sobre o
mesmo !Seja por Documentos ;na Internet, ou mesmo por testemunhas Presenciais ,Ao escrever para publicar num blog em que o tema é REFORMA AGRÁRIA, não podia descurar esses pontos!Acabando pelo trabalho ser na globalidade de minha autoria , porque acontecendo numa época, que mesmo não existindo os meios de informação virtuais , os jornais noticiavam tudo de acordo com o ponto de vista ideológico de cada um ! .

Numa forma de Governo de Base Ditatorial , que durou 48 anos , não existia dados sobre o desenvolvimento nas ¾ partes do Século X X , se em 1910 foi Implantada a República , e conhecidos vários governos que praticamente quase levaram o País á falência ! em 1926 ! foi com o Golpe de Estado de 28 de Maio de 1926 , que deu origem á Instituição do Estado Novo , que perdurou até 1974 !Foi por instigação Partidária que a partir dessa data foram iniciada as acções , entre elas a Ocupação de algumas Empresas pelos trabalhadores , e da Reforma Agrária sobre os Latifúndios !Apoiados pelos órgãos governamentais em que predominava o Partido Comunista Português que na época era o mais Estruturado

Enquanto o Partido Socialista com propaganda da qualidade de Vida nos Paises Nórdicos ,servia de base publicitária do sistema Socialista em que se destacava a palavra “ apoio do nascimento até há morte ) no sistema ! que tinha como resultado grande adesão Popular ! e naturalmente o PS , como outros Partidos mais á Esquerda também embarcaram na epopéia da Reforma Agrária em Portugal !Assim nas Pesquisas encontrei versões de cada linha ideológica, defendendo seus argumentos sobre o que aconteceu , o que não me levou a qualquer consenso !No entanto recordando o que assisti não posso generalizar !Minha recordação não é das melhores ! pelo contrário eu vi e tomei conhecimento de muitas situações erradas !


Ocupações de propriedades em Pleno funcionamento e saqueadas até ao final ! Com ideologia em que cada integrante se sentia como integrante e continuava sendo explorado como antes !Formavam Cooperativas e recordo uma vez que ao me informar onde poderia encontrar alguns produtos ?A resposta foi quer encontrar a Cooperativa Comunista ou Socialista ?quando na minha forma de conhecimento da ideologia de Cooperativa , é que as mesmas tem uma actuação democrática sem envolvimento com Religiões ou Partidos Políticos !Actualmente Reforma agrária em Portugal , não tem significado , e ainda existe algumas Cooperativas verdadeiras! em cada membro não coloca suas ideologias em confronto com o Posto de Trabalho que ocupa na entidade onde presta Serviço .


Texto deAntoniojce

COLOCAÇÃO DE
JBS