terça-feira, 25 de agosto de 2009

LANÇAMENTO DE LIVRO

Casimiro de Brito


Presentación de

“En la Vía del Maestro” de Casimiro de Brito

Editorial Olifante
Interviene, además del autor, el poeta Ángel Guinda Martes 1 de septiembre de 2009 a las 19,30 h.

Librería Casa del Libro

Gran Vía, 29

28013 Madrid
Antes el mismo libro será presentado (29/8) en el

Festival de Moncayo, Zaragoza
Recebido no mail da Associação - colocado por Rogério Coelho

DIÁSPORA COSTELETA

Romualdo Cavaco


Crónica do século passado

Economia Aplicada
(aula prática - 2)

Negócio de Alcagoitas

Se uma empresa da arábia, tendo por objectivo o negócio de alcagoitas, é dona de um banco, de onde vêem os fundos?
Da empresa para o Banco ou dos depositantes do banco para a empresa comprar alcagoitas?
Esta relação banco/venda ambulante que vem de há alguns anos, sempre foi pacifica mas com a devida separação de actividades.

A offshore da Ti Marquinhas:

Esta senhora teve durante vários anos o seu estabelecimento de venda ambulante de tremoços da Serra, alcagoitas das Hortas de Vila Real e de Aljezur, pevides da Conceição, chupa-chupa caseiro, sombrinhas de caramelo e torrão de Alicante. O espaço comercial (qual secretária) tinha 1,20 m por 0.80 m. Estou a vê-la sob o seu xaile preto se fosse inverno e bata da mesma cor se fosse verão. Imprescindível o lenço e o chapéu. Se fazia frio sentava-se de quando em quando num banco de cruzeta de amieiro de Monchique, comprado do mercado local. Não sei onde morava, sempre a conheci na mesma esquina, frente à porta do Banco, na Avenida, em Loulé, fazendo o seu negócio. Teria ela conta bancária? Saberia ler? Passaria cheques? – Desconheço - . Quando encerrava a Banca às 16,30 ela abria a sua offshore, pontualmente à mesma hora. Era um acto tão solene e tranquilo que parecia religioso. Assim, aguardava pacificamente os seus clientes que lhe proporcionariam a oportunidade de adquirir uma sopinha diária, pois que a SS (leia-se Segurança Social) não a teria nos seus registos.

No Banco a que nos referimos trabalharam vários Costeletas.

Parecendo irreconciliável, floresciam as duas empresas no mesmo local, com clientes e volume de negócio tão diferentes, mas em verdadeira simbiose, tendo contudo alguma empatia e afinidades tornando compatível as suas actividades.

Só que, nem o Banco vendia alcagoitas, nem a Senhora vendia fiado.

Por ironia do destino ambos os estabelecimentos encerraram quase em simultâneo.

Cortelha, 2009.07.31.
Recebido no mail da Associação - colocado por Rogério Coelho

EU, O ALBERTO ROCHA E ZÉ EMILIANO






















ENCONTRO DE AMIGOS; ALBERTO ROCHA, ZÉ EMILIANO E JOÃO BRITO.
Caros Amigos,

O Rocha e o Zé Emiliano, ambos apaixonados pelo futebol do Farense, são duas extraordinárias criaturas, que têm amor autentico à Escola que frequentaram e têm grande amor à família costeleta. Não há nada a fazer; é assim mesmo.

Como homens são grandes e como costeletas são dignos.

Já lhe chamaram gémeos, apesar de não serem nada parecidos fisionómicamente.

O Alberto liga-me pelo menos uma vez por semana, João, como é que vai isso. Dá-me conselhos e rimo-nos um bocado. Com o Zé falo menos mas é um óptimo rapaz.

O curioso, é que a grande amizade que nutrem um pelo outro foi consolidada na tropa em Tavira. Apoiaram-se um ao outro e desse apoio veio a amizade.

Juntámo-nos os três num café situado entre o Rio Seco e Santa Catarina.

Abraçamo-nos à chegada.

O Zé disse, compadre, quais são as novidades de hoje.

E o Alberto Rocha com o seu ar compenetrado, respondeu assim: As novidades, ou melhor, o que eu queria dizer, era fazer um pedido aqui ao nosso João, que tivesse mais calma naquilo que escreve, porque foi um bocado injusto para o Jorge Tavares e para o Alfredo. Porque as coisas são assim: O Jorge Tavares conheço eu bem, é da minha geração, foi um estudante aplicado e é um excelente profisssional. Agora, quando as coisas não vão bem, ele faz um apelo ao bom senso e à harmonia. O João desorienta-se e aí vai disto. O Alfredo é do tempo do meu compadre Albertino Bota e não me parece ser mau rapaz. Tens de ter mais calma João. Não achas Zé?

ZÉ EMILIANO - Bem, o João está praticamente sozinho a fazer o trabalho e às vezes estará cansado ou desiludido e face a isso lá vai disto. Mas João, vai com calma.

ALBERTO ROCHA- O que é que achas disto ó João?

JOÃO - Bem, aquilo que eu disse acerca das recordações das nesperas e do baile do Rio Seco e que chocou algumas pessoas, foi tão somente para agitar as águas e causar um bocado de discussão porque eu entendo que é importante sabermos falar uns com os outros. E pelos vistos não soubemos e se calhar não sabemos. Mas se têm estado atentos eu sou dos que mais tenho pugnado pela unidade costeleta.

E o Alberto e o Zé dissseram, mas vais ter mais calma.

OK disse eu.

E foi assim.

Deixo-vos a todos um abraço e este poema,

Não há machado que corte
A raiz ao pensamento
Não há morte para o vento
Não há morte...


Viva a unidade costeleta.

texto de
João Brito Sousa

PARA O ALFREDO MINGAU


UM ABRAÇO


De solidariedade costeleta, porque defendeu o seu ponto de vista.


Não façammos deste espaço um campo de batalha.


Em primeiro lugar defendamos a unidade costeleta.


Se o Alfredo disse o que disse temos que o entender, em primeiro lugar , como homem de honra.


É nessa condição que lhe estou a responder.


Saudações costeletas e cumprimentos do


João Brito Sousa

ANÁLISE DO TEXTO DO MINGAU

(Segundo a Lei assiste o direito de resposta)
O cantor Mário Branco numa das suas canções: "Não há machado que corte a raiz ao pensamento"
Se eu "penso" logo existo.
Posso escrever aquilo que "penso" desde que o faça sem ofender ninguém.
Foi lançado um "tema" para debate logo... não deverá haver "machado que corte" o meu pensamento escrito para esse debate.
Acho que, num debate, deve ser criticado construtivamente aquilo que cada um diz.
Neste caso, criticar que é "pobre" o que se escreve, leva-nos a supor que ainda é "mais pobre", para não dizer "paupérrimo" à critica feita.
Alfredo Mingau
Enviado para a Associação pelo escritor e colocado por Rogério Coelho