sexta-feira, 30 de julho de 2010

FESTA DA RIA FORMOSA EM FARO

MENSAGEM DA DIRECÇÃO DA VIVMAR
(Associação de Viveiristas e Mariscadores da Ria Formosa)


Na Ria Formosa nascem e vivem milhares de espécies da fauna marítima que fazem as delicias gastronómicas da nossa mesa. Prova disso é a FESTA DA RIA FORMOSA, evento organizado pela VIVMAR, com a colaboração directa da C. M. Faro e ajuda preciosa de outras Entidades e Amigos da VIVMAR.

Esta Festa, COM ENTRADA LIVRE , terá a sua 17ª edição de 30 de Julho a 09 de Agosto de 2009 e desde a 1ª que não parou de crescer, de tal modo que desde 2003 se tem realizado no Centro Histórico de Faro (Largo da Sé) devido ao numero sempre crescente de visitantes (alguns milhares diários), e, desde 2006, no Largo de S. Francisco.

A Festa da Ria Formosa tem a duração aproximada de 11 dias, e além do marisco oriundo da Ria, conta ainda com animação diária através de vários artistas regionais e nacionais, que fazem de cada noite um motivo para voltar na noite seguinte.

Nesta Festa pode saborear-se todo o tipo de marisco, nomeadamente camarão, santola, búzio, amêijoa, berbigão, ostras, etc., alem de outros pratos regionais confeccionados tendo por base o marisco da Ria Formosa, como por exemplo a feijoada de marisco, as papas de milho com berbigão, o arroz de marisco, o arroz de lingueirão, a feijoada de buzinas, amêijoas na cataplana, etc.

RC

quinta-feira, 29 de julho de 2010


divagando sobre comidas estranhas



Por exemplo: dá até para entender como descobriram a pipoca. Depois do incêndio no milharal, o sujeito saiu das cavernas e viu vários flocos branquinhos; desceu um goela abaixo e o resto é aquilo que você leva para comer no cinema.
Mas e os vegetais comestíveis? Quem foi o maluco que saiu mastigando cada matinho das redondezas para saber o que prestava ou não? Imagino as legiões de neandertais alucinados com cogumelos tóxicos e outros tantos escondidos nas moitas com gastrenterites lendárias que jamais saberemos.
Outra: quem foi o obcecado que descobriu a mandioca? Tente arrancar uma para você ter uma ideia do esforço. E depois socar aquilo em um pilão até virar farinha… Isso para não falar que a parte comestível, a raiz, pode conter substâncias altamente tóxicas. Só é possível distinguir as espécies venenosas em um laboratório – que certamente não estava disponível no neolítico. Felizmente, deixar a raiz da mandioca descascada em água por uma hora ou duas e depois cozinhar por mais uma hora em água fervendo a torna apta ao consumo.
Como a turma do tacape foi descobrir isso, não sou eu quem irá responder.

E chegamos ao café. Você tem que concordar, o café não é lá uma planta amigável: o fruto deve ser colhido, secado, torrado, moído e passado em água quase fervente. Em termos de otimização do gasto de energia, seria mais econômico simplesmente chupar uma laranja ao invés de torturar grãos de café. Mas não, tínhamos que inventar moda. Há 6 mil anos, sem shopping center, playstation ou revistinhas de palavras-cruzadas, todo o potencial de raciocínio ocioso do ser humano primitivo não poderia resultar em outra coisa, e fomos invadindo as intimidades da natureza.
Reza a lenda que o café foi descoberto na região de Caffa, Etiópia, quando um pastor chamado Kaldi observou uma de suas cabras com um comportamento muito ativo e animado. Ao investigar, percebeu que a cabra saltitante havia comido algumas frutinhas amarelo-avermelhadas. É óbvio que não tardou para que Kaldi experimentasse uma infusão das frutas e descobrisse um excelente combustível para suas horas extras de pastoreio.

Estimulante
O extraordinário potencial estimulante do café sempre foi motivo de preocupação. Por isso, há alguns anos, ele vem sendo alvo de pesquisas para determinar seu potencial de risco para a saúde. Se você, como eu, não abre mão de um bom cafezinho, anote aí algumas excelentes notícias sobre os estudos mais recentes e outras desculpas para uma xícara a mais:
- O consumo moderado de café (4-6 chavenas por dia) diminui o risco de diabetes tipo 2, pedras na vesícula, câncer no intestino grosso, doença de Parkinson, mal de Alzheimer e reduz a incidência de cirrose em pessoas com doenças crônicas no fígado.
- O café melhora as funções cognitivas, a capacidade de concentração, a velocidade de raciocínio e o desempenho em atividades físicas de resistência. Algumas pesquisas sugerem ainda que crianças que tomam café com leite diariamente apresentam uma incidência menor de depressão quando comparadas a crianças que não tomam a mesma mistura.
- Se você for apelar para um cafezinho para combater o sono, uma dica: ao invés de tomar de uma vez só aquela Caneca de 5 litros, procure separar um pouco as tomadas ao longo do período em que deseja permanecer acordado. Prepare seu cafezinho e tome 6 colheres de sopa de hora em hora.
- Apesar de tantos benefícios, o café não é completamente inocente. Em excesso, ele pode causar indigestão, hipoglicemia, descontrole nos níveis de colesterol, problemas de fertilidade, nervosismo, ansiedade, tremores, aceleração dos batimentos cardíacos e aumento do risco para osteoporose.
- Além disso, café vicia. Pessoas que têm o hábito de tomar quantidades generosas experimentam sintomas de abstinência quando tentam parar de uma vez. Estes sintomas incluem dores de cabeça, fadiga, desânimo, dificuldade de concentração, irritabilidade e até mesmo depressão. O quadro de abstinência se inicia cerca de 12-24h após a última dose de café e pode se estender por até 10 dias.
Se preferir um resumo dessa história toda, guarde apenas isso: o café possui poucos riscos e muitos benefícios para sua saúde, mas o segredo está na moderação. Mantenha uma boa média diária com algumas gotas de adoçante ou pouquíssimo açúcar, e você certamente extrairá apenas a parte boa da história !

Retirado da net.
Autor : Alessandro Loiola é médico, escritor e palestrante
Saudações Costeletas
António Encarnação


VINEBALDO CHARNECA

Nos tempos de Escola, o VC, era companheiro do Zacarias e do Januário, do Bartolomeu, do Danilo e dum costoleta que emigrou para os EUA que ainda lá está, um rapaz baixo e forte que não me lembro o nome.

Pechão foi terra grande, para dar gente boa para a Escola, como o Carlos Granja, o Netinho, o Leonardo, o irmão do VC e se calhar outros. O Vinebaldo era da Indústria, andou por Alverca com o Víctor Venâncio e o João Malaia e alinhou com o Zé Emiliano e o José Elias.

Hoje é espingardeiro.

Deixo-lhe m abraço.
JBS

Ps –No nosso tempo de Escola, havia lá um rapaz branquinho, do Rio Seco, que a gente chamava o Menino Jesus. Quem sabe dele’

quarta-feira, 28 de julho de 2010



AS FRIAS MADRUGADAS


O título é do Fernando Namora, o escritor médico já falecido. Estive a ler alguns poemas seus, com aquela dose de pessimismo q.b. e, entretanto, lembrei-me do meu aluno da primária, o Luís Matos, que era um craque na aritmética e tinha um raciocínio apurado, lógico e seguro. Nas outras disciplinas também era bom, mas na aritmética, upa…upa.
Mas o Luís, possuía uma particularidade interessante, ou talvez não: - não jogava à bola com os outros colegas. Nem lá aparecia por perto. E aquilo dava-me que pensar, porque razão o Luís não gostava de jogar à bola se a miudagem toda gostava!
A lógica da vida não será tão linear assim. Às vezes, as situações não encaixam na nossa maneira de ver as coisas. Cada um de nós tem o seu destino. Ou o seu fado, como quiserem. E além disso, há a esperança, que se traduz num pedido de empréstimo de qualquer coisa à felicidade.
A felicidade, esse estádio que está difícil de atingir, porque a humanidade está de costas voltadas para ela. A vida de hoje é briga.
Briga-se por uma oportunidade de emprego que nos surge, briga-se por um lugar na fila, briga-se na estrada e por aí fora. E não vejo hipótese de as coisas mudarem. Os exemplos que vêm de cima são péssimos. E, estou convencido que são para continuar.
A imprensa tem falado em desvios de fundos, por pessoas que até tinhamconseguido algum prestígio, que se veio saber agora, foi conseguido à custa de atitudes menos próprias, que violam princípios, que não respeitam as normas estatuídas.
Encontrei o Pai do Luís por estes dias e fiquei a saber que uma dose forte o tinha levado. Pensei: o Luís tinha qualquer coisa, tinha esse pressentimento. Um rapaz com um raciocínio tão certinho e colocou-o ao serviço da causa errada. Os fraudulentos que a Imprensa fala hoje, são possuidores de bons indicadores intelectuais e não atinaram com o caminho certo; só burrada.
São as frias madrugadas da vida.
Mas a sociedade terá de mudar, com o esforço de cada um dos seus elementos, tentando perceber o que está errado e o que está certo. E aí entram os escritores, os professores e todos aqueles que deram provas de querer participar. E estão disponíveis para contribuir para um mundo melhor. Mas devemos ser humildes, uns e outros. A vida de hoje deixa-se ir na onda da arrogância e da maledicência. Erasmo de Roterdão já alertou para isso há quinhentos anos e entre nós, Almeida Garrett fez esta pergunta: quantos pobres é preciso sacrificar para se obter um rico.?
Esta resposta tem de ser dada.
A vida continua, sim, mas com a cara meio embaciada e de cabeça curvada. Mas que diabo, será difícil ver onde está esse lado negro que nos faz sofrer e envergonhar? Sim, porque a humanidade sofre, pelo que faz e pelo que os outros fazem E tem de saber as causa. Mas, enquanto aquela história, contada por Agostinho da Silva se mantiver viva, do puto que chega da escola e diz à mãe, raios, a escola nunca mais arde, a caminhada será difícil e complicada. Qualquer romance, poema, artigo para jornais que eu escreva, terá de vir parar aqui, à zona onde o homem se encontra. Normalmente a fazer asneiras.
Mas tem de arrepiar caminho.
Acho eu.
João Brito Sousa


Uma Viagem de sonho...Ou o sonho duma viagem

Há hora previamente estabelecida, juntámo-nos todos no aeroporto de Faro. Costeletas e esposas, outros familiares e alguns amigos.
Voo Faro/Lisboa e transferência para voo da SATA, Lisboa/Ponta Delgada.
Mais costeletas se juntaram ao grupo de Faro, acompanhados igualmente das respectivas esposas, familiares e amigos.
Transbordávamos de alegria e excitação. A viagem e o passeio aí estavam e o convívio de todos durante alguns dias.
Excepcionalmente o voo partiu a horas, e no avião, o convívio começou com os mais afoitos (medo todos temos, embora uns disfarcem melhor do que outros), deambolando de cadeira em cadeira, contando anedotas ou falando da última aquisição para o plantel do SLB ou do SCP.
A aterragem no aeroporto de Ponta Delgada, foi magnífica e eis-nos finalmente no transfer a caminho do Hotel: Unidade hoteleira muito bem escolhida, no centro da cidade, e com todas as comodidades que a nossa provecta idade justifica e merece.
Feito o chek-in, arrumada a bagagem e até à hora de jantar, uma visita pedestre à cidade. Divididos em grupos, mas sempre com a preocupação de nos alternarmos, permitindo dessa forma que o convívio se generalizasse.
No dia seguinte após o pequeno almoço, uma visita em autocarro à ilha, percorrendo todos os lugares maravilhosos, nomeadamente as lagoas, as furnas ( aonde almoçamos o famoso cozido nas mesmas), as praias, os locais mais pitorescos e genuínos.
Regressados ao Hotel, o descanso, o jantar (sempre com rotatividade nas mesas) e o café com digestivo ( em nada comparado ao do Alberto Rocha, embora também de qualidade apreciável).
No dia seguinte manhã livre, para depois do almoço nos dirigirmos ao aeroporto e voar para a ilha do Faial.
Neste voo em avião da Sata, ainda a hélice, e que faz as carreiras inter-ilhas, tivemos oportunidade de ver à nossa direita a famosa montanha do Pico, pois o voo fez-se a uma altitude mais baixa, que a da referida montanha. Linda paisagem!
Aterrámos no aeroporto, e mais uma vez os transferes nos levaram, não para o Hotel, mas para uma visita a toda a ilha, com almoço durante o percurso. Os Capelinhos ( vulcão adormecido), as bordadeiras, as vinhas, o artesanato e finalmente a cidade da Horta com a suas magníficas baía e marina, por onde têm passado dos mais importantes veleiros que atravessam o Atlântico. Também o Bar do Peter não podia deixar de ser visitado. Fizemos a famosa travessia do canal do Faial, com 8 quilómetros de extensão, recordando Vitorino Nemésio, o açoriano mais famoso que passou pela nossa televisão e que nos deixou esta imagem, finalmente real aos nossos olhos.
Chegados à Ilha do Pico, fomos transportados para uma unidade hoteleira perto do mar, que reunia igualmente excelentes condições.
Jantar e cama, porque o dia tinha sido cansativo e a travessia do canal, mesmo com bom tempo, é complicada.
No dia seguinte, pequeno almoço e mais uma visita guiada a toda a ilha. Esta, ilha de baleeiros e vinhateiros, assentou toda a sua economia nestas duas actividades. Tivemos ocasião de ver o museu da pesca da baleia, e apreciar a heroicidade destes pescadores. Igualmente, os artefactos feitos dos ossos das baleias, demonstram também que, a rudeza desta actividade não retira arte e criatividade a estes verdadeiros artistas.
O vinhedo, plantado em parcelas de terreno protegidas por muros feitos em pedra solta, extraída ao longo do tempo para permitir pequenos espaços de cultivo e de protecção aos ventos de norte, e que são hoje Património da Humanidade. Estivemos no sopé da montanha mais alta de Portugal, visitámos a cidade Lages do Pico, e regressámos ao Hotel. Jantar e cama, porque a idade dos viajantes não permite grandes saídas nocturnas, depois de um dia de intenso passeio.
Após o pequeno almoço, fizemos o chek-auto e deslocámo-nos para o aeroporto. Voámos para a Ilha Terceira. Chegados, tomámos o transfer para Angra do Heroísmo: Lindíssima cidade que começámos a apreciar ainda antes da chegada ao Hotel. Boa instalação hoteleira, na Praça Principal, permitindo fazer todos os percursos pedestres com facilidade.
Resto do dia livre, com um jantar servido com gastronomia da região num restaurante típico, e a que não faltaram as danças e cantares da Ilha, com actuação de dois excelentes conjuntos.
No dia seguinte, viagem guiada a toda a Ilha. Particularizo o guia que nos acompanhou: Homem perto dos quarenta, intelectual com profundos conhecimentos de todos os aspectos da sua Ilha, nomeadamente, cultural, económico e histórico. Uma barba rala de côr ruiva e a sua imagem de marca - uma bengala, que em determinados momentos lhe servia de "ponteiro".
A Ilha, a exemplo das outras já visitadas, é essencialmente agrícola, com particular relevo para as suas vinhas. Visitámos uma adega, mas foi nas duas principais cidades, que se concentrou a visita. Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, que se rivalizam na sua importância.
Angra do Heroísmo, repleta de história, tem na sua arquitectura o seu bem mais precioso. As casas desde o rés-de-chão aos segundos andares, apresentam as janelas com lindíssimas sacadas em ferro forjado trabalhado. O centro histórico que é Património da Humanidade, sofreu grande destruição com o terramoto de 1980, mas felizmente foi totalmente reconstruido, mantendo a traça original.
Regressados ao Hotel, preparámos as malas, fizemos o chek-out, e fomos transfidos para o aeroporto, para efectuarmos o voo Ilha Terceira/Lisboa/Faro.
Despedimo-nos dos costeletas lisboetas e seus acompanhantes e eis-nos de volta a Faro.
Quer em Lisboa, como em Faro ficámos com a certeza que o convívio costeleta se alargou às caras-metade, e que dorante, também elas terão prazer em nos acompanhar, pois saberão que lá estarão também, as outras "costeletas".... Trimmmm, trimmmm, trimmmm....Tocou o despertador como habitualmente às 07.45. Acordei...Acabou o sonho! Mas ficou o desejo de que o mesmo, nesta ou noutra viagem, se possa transformar em realidade.
Estou disponível!




jorge tavares
costeleta 1950/56
BOXE

Pesquisei sobre Boxe depois dos anos 50 .
Reduzida as matérias que encontrei sobre a época áurea da atividade no Algarve ,
Conheci alguns dos protagonistas como o José Luiz , foi o que chegou mais longe , e infelizmente nos deixou bastante cedo .
Na defesa de Faro num artigo já com alguns anos assinado por Nuno Graça e com comentários do nosso amigo João Brito de Sousa , falava entre outros de Damião e Helder Grelha .

Nome completo Damião Sousa Encarnação , pouco tempo andou no Boxe , que eu saiba ainda é vivo caso contrário já teria sido informado por ser meu tio ou seja irmão de meu Pai .
Entre amigos ficou conhecido porque sempre que algum adolescente da nossa época e até anos depois , motivado pela popularidade dos grandes lutadores Americanos e alguns pela leitura da Banda desenhada em que um dos Heróis dos quadrinhos era o Luis Eurico treinado pelo José Gomes .
Ao ser indicado o Damião como ex-pugilista para verificarem se tinham algumas qualidades , os candidatos em aprender a denominada Nobre Arte , não eram estimulados por ele , batia forte mesmo e essa forma afastava os interessados .
Essa fama perdurou como denominação de Durão (quanto a minha nada tem a ver com o desporto ) por muitos anos , até tinha quem teimasse que quase aos setenta anos já neste século XXI , era homem bastante capaz de enfrentar um conhecedor como Marco da Encarnação na casa dos 20 anos e praticante por mais de 10 anos e pupilo de Victor Fernandes, homem que considero dos grandes impulsionadores do Boxe no Farense e Algarve nos últimos anos .

No entanto tudo tem sua época e com aparecimento de outras modalidades de lutas o boxe também teve seu tempo .

Nos últimos anos surgiu o Bento que se tem destacado no entanto estou pouco informado sobre sua carreira .

Helder Grelha o conheci bem no Sitio do Chalé das Canas antes de ir para França
Por acaso numa viagem a Saint Ouen ( arredores de Paris ) na publicidade em cartazes vi um Gitano Português Campeão do Mundo no Catch ( Luta Livre ) precisamente o Helder Grelha . apoiado pela marca Renault onde também trabalhava como piloto de provas nas pistas experimentais da marca . Em Paris o visitei acompanhado do irmão de minha ex-mulher em que eram ligados por parentesco . Isto foi em 1969 , depois não retornei a vê-lo .

José Luis e Helder Grelha , tinham em Comum as conquistas amorosas e ao contrário do Damião deixavam a violência no Ringue !
Nos convívios do dia a dia eram pessoas passivas aceitando provocações algumas mesmo pesadas que encaravam brincando sem nunca recorrer á violência .

Todos eles representam um pouco da História da nossa cidade , que na generalidade é recordado entre outros acontecimentos .

Saudações Costeletas
António Encarnação

domingo, 25 de julho de 2010



PARA O ANTÓNIO ENCARNAÇÃO


SETENTA ANOS


Parabéns amigo, por teres lá chegado
E que tal, o percurso, colega, como foi?
Agora é continuar a luta, entusiasmado
Porque assim trabalha a malta de Estói.

Sei que és feliz aí nessa santa terrinha
Onde há mar e montanha e a vida é bela
Desejo-te felicidade total e uma festinha
No dia do aniversário e com a tal vela

Que vai dizer os anos que já percorreste
Esses que na tua crónica já nos disseste
Olha e vai dando notícias à velha malta

Pela mim terás a enorme consideração
Do amigo e colega ó António Encarnação
E muita, muita saúde que é o que faz falta.


João Brito Sousa

PONTO DE ENCONTRO
Não tenho o contacto do Romualdo Cavaco e como tal por este meio penso que vá chegar ao contacto com ele.
Romualdo, há muitos anos que não nos vimos pela circunstância das nossas vidas em parte terem sido paralelas -estudo e profissional- ex-bnu. e depois terem seguido vias diferentes.
Por ler o blog do Brito de Sousa li o artigo que relatam a almoçarada que organizaste e bem ao que li bem regado com a pinga do meu amigo Rocha que julgo morar em S. bras de alportel ou luz de tavira. Também fiquei feliz de ver o meu amigo Jorge Tavares no almoço. Tenho imensas recordações do tempo de estudante na escola tomas cabreira e comercial. Tempos que já não voltam.
Recordo-me do Vitorino. da Dentinho, do Cabrita, do Hipólito, do Verdelhão, do Vitélio, do Jorge etc. etc. tantos outros que já nem sei os nomes.
Bem por agora aqui vai o meu grande abraço para todos os costeletas.
Li no blog da associação que o Anibal..Norte faleceu. Pergunto era o Norte da nossa turma?
Quando for aí abaixo, gostava de ver a rapaziada que há longos não vejo.
Um abraço do Remendinho
O meu contacto é: guerreiromestre@sapo.pt

sábado, 24 de julho de 2010


CAROS AMIGOS
POR CONSIDERAR DE INTERESSE A DIVULGAÇÃO POR TODOS OS COSTELETAS , REMETO PARA PUBLICAÇÃO , SE A ASSOCIAÇÃO ASSIM ENTENDER, A WDL (BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL).

MAURICIO S. DOMINGUES






Subject: Fwd: FW: A BIBLIOTECA MUNDIAL DA UNESCO - UM TESOURO PARA OS TODOS ! (Obrigatório repassar)



A BIBLIOTECA MUNDIAL DA UNESCO - UM TESOURO PARA OS TODOS ! Documento único, para guardar e ir vendo
A BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL DA UNESCO - UMA JÓIA!





Olá, Bom dia!

Envio-vos o que considero, sem dúvida, o Arquivo CULTURAL mais importante que recebi :



A NOTÍCIA DO LANÇAMENTO NA INTERNET DA WDL - A BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL.

QUE PRESENTE DA UNESCO PARA A HUMANIDADE INTEIRA ! Especialmente para OS JOVENS !
Já está disponível na Internet, através do www.wdl.org

É uma notícia QUE NÃO SÓ VALE A PENA REENVIAR - MAS É UM DEVER ÉTICO, FAZÊ-LO!!

Reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.
Tem, sobre tudo, carácter patrimonial" , antecipou ontem em LA NACION Abdelaziz Abid, coordenador do projecto impulsionado pela UNESCO e outras 32 instituições.
A BDM não oferecerá documentos correntes, a não ser "com valor de património, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes: árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50 idiomas".
Entre os documentos mais antigos há alguns códices precolombianos, graças à contribuição do México, e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em
1562", explicou Abid.
Os tesouros incluem o Hyakumanto darani , um documento em japonês publicado no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos azetecas que constitui a primeira menção do MeninoJesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia.

Fácil de navegar !

Cada jóia da cultura universal aparece acompanhada de uma breve explicação do seu conteúdo e seu significado. Os documentos foram escaneados e incorporados no seu idioma original, mas as explicações aparecem em sete línguas, entre elas O PORTUGUÊS.

A biblioteca começa com 1200 documentos, mas foi pensada para receber um número ilimitado de textos, gravados, mapas, fotografias e ilustrações.

Como se acessa ao sítio global
Embora seja apresentado oficialmente hoje na sede da UNESCO , em Paris, a Biblioteca Digital Mundial já está disponível na Internet, através do sítio www.wdl.org .
O acesso é gratuito e os usuários podem ingressar directamente pela Web , sem necessidade dese registarem
Quando a gente faz clique sobre o endereço www.wdl.org , tem a sensação de tocar com as mãos a história universal do
conhecimento. Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e instituição. O sistema propõe as explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português). Os documentos, por sua parte, foram escaneados na sua língua original. Desse modo, é possível, por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840. Com um simples clique, podem-se passar as páginas de um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A
excelente definição das imagens permite uma leitura cómoda e minuciosa.

Entre as jóias que contem no momento a BDM está a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como as Constituições de numerosos países; um texto japonês do século XVI considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo;
o original das "Fábulas" de Lafontaine, o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog, a Bíblia de Gutemberg, e umas pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A.C..

Duas regiões do mundo estão particularmente bem representadas: América Latina e Médio Oriente. Isso deve-se à activa
participação da Biblioteca Nacional do Brasil, a biblioteca Alexandrina do Egipto e a Universidade Rei Abdulá da Arábia Saudita.

A estrutura da BDM foi decalcada do projecto de digitalização da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que começou em 1991 e actualmente contém 11 milhões de documentos em linha.

Os seus responsáveis afirmam que a BDM está sobretudo destinada a investigadores, professores e alunos. Mas a importância que reveste esse sítio vai muito além da incitação ao estudo das novas gerações que vivem num mundo áudio-visual. Este projecto tampouco é um simples compêndio de história em linha: é a possibilidade de aceder, intimamente e sem limite de tempo, ao exemplar sem preço, inabordável, único, que cada um alguma vez sonhou conhecer.


A.MATOS
O revanchismo dos termos

Os termos e os conceitos têm, normalmente, um significado preciso. E sendo a língua portuguesa rica, não há razão alguma para que no discurso oficial, nos órgãos do estado, na comunicação social e nos portugueses em geral se usar e abusar de termos, fora do seu significado e, ou, do âmbito em que devem ser aplicados.
Vem isto a propósito do uso e despropósito com que se passaram a usar os termos “colonialismo “ e “guerra colonial”.
De facto estes termos começaram a ser utilizados no pós 25 de Abril de 74 e foram-no sobretudo por razões ideológicas. Isto é, quem entende que as campanhas de contra subversão que fomos forçados a conduzir entre 61 e 74 em África eram injustas, utiliza os termos “colonial” e “guerra colonial”; quem ao contrário, entende que eram acções justas desencadeadas pelo governo português de então, utiliza os termos de “ultramar” e “guerras do ultramar”¸ e quem não se quer conotar com nenhuma das facções ou entrar em polémicas, chama-lhe “guerra de África”...assim à moda de “ponte sobre o Tejo”
Convinha de uma vez por todas , fazer doutrina sobre o assunto e desmistificar ideias feitas (muitas vezes a martelo e... foice).
O termo colonial tem a ver com colonialismo, entendido como exploração de um povo por outro povo----um conceito negativo portanto. E por” guerra colonial” terá que se entender os esforços em termos militares, em impor tal exploração ou seja o "colonialismo".
Em contraponto ao colonialismo existe outro conceito que é o da “colonização”, isto é, a transferência de cultura, o desenvolvimento económico e a sucessiva integração de populações tidas por “indígenas” por outros povos mais avançados com quem contactaram ou que se estabeleceram no seu território.
Ora o conceito colonizador tem uma carga positiva em qualquer parte do mundo, e, foi isso que os portugueses fizeram durante a sua expansão pelos quatro cantos do mundo.
E fizeram-no de um modo constante com fins espirituais e não apenas materiais, integrando e não descriminando e oferecendo a sua protecção e a sua nacionalidade a todos os que se abrigassem debaixo da bandeira das quinas.
Quer isto dizer que não houve erros ou pecados cometidos?... Claro que não.
Houve, mas têm que se ver as coisas à luz da época e da evolução dos conceitos morais dos tempos. Nesse âmbito ninguém se portou melhor do que nós. E as malfeitorias ocorridas, nunca tiveram o apoio ou incitamento das autoridades.
Foram combatidos, o pecado nunca deixou de o ser e o vício nunca foi considerado um bem.
Como sempre, se for publicado deixo um abraço para todos e sobre isto ainda tenho mais para dizer. Talvez para a próxima.
Diogo
Nota: Claro que é publicado, onde está a dúvida?
RC

sexta-feira, 23 de julho de 2010

QUANDO ALGUÉM PARTE

Recebemos informaçaõ de que o nosso associado
594 - Aníbal Rocha Fernandes Norte
Partiu
À família enlutada e a todos os amigos deste Costeleta, apresentamos o nosso profundo desgosto.
QUE DESCANSE EM PAZ
Data: Faro, 20-07-2010

De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
"Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"

Pr: Blogue "Os Costeletas"
Pela presente junto abaixo notícia sobre os 40º Jogos Florais Nª
Senhora do Carmo realizados pela Maria José Fraqueza - Casa-Museu.
Em anexo fotografias. No final da notícia lista de Premiados.

SESSÃO CULTURAL DOS JOGOS FLORAIS INTERNACIONAIS DE
NOSSA SENHORA DO CARMO - FUZETA - 17 DE JULHO DE 2010

Foi realizada, na Fuseta, no passado sábado, 17 de Julho, a entrega de Prémios
dos 40º Jogos Florais de Nª Senhora do Carmo.

Há mais de 40 anos que acontecem estes Jogos Florais. Realizam-se
sempre no calendário da Festa anual da Padroeira, daí o seu nome.
São os mais antigos do país em rotatividade permanente, constituindo
um marco de cultura que importa conhecer.

Pelas 12,30 horas, decorreu o Almoço Convívio entre os poetas premiados e convidados
no Snack Bar o Areal, num ambiente agradável, junto à Zona Ribeirinha,
donde se avista o mar, suas praias e a Ria Formosa. Uma magnifica refeição,
de sabor algarvio, bem preparado pela Nizete, com a simpatia do seu esposo
Sr. Fernando e dos seus jovens colaboradores.

Pelas 16,00 horas a Sessão Cultural de Entrega de Prémios no
recém inaugurado Auditório da Casa Museu. Os Jogos Florais de Nª Senhora do
Carmo, foram organizados pela Casa Museu Maria José Fraqueza e tiveram o apoio
da Junta de Freguesia da Fuseta, Câmara Municipal de Olhão e Governo Civil
de Faro.

A jovem fadista Sara Gonçalves abriu a sessão e interpretou temas como
"A Prece", "Os Búzios" e o "O Fado é Portugal", com o talento na voz e
grandeza na alma.

A Mesa de Honra: José Luis de Campos, Vice-Presidente do Elos Internacional,
Engº José Bernardino Brás - Presidente da Freguesia da Fuseta, Profª Maria José
Fraqueza - Directora dos Jogos Florais, Dra. Alexandra Picoito - Vice-Presidente
da Freguesia da Fuseta e Dina Isabel Lapa Campos - Presidente do Elos Clube de Faro
e membro do Júri.

Felicitamos a Profª Maria José Fraqueza, por mais esta realização, cuja chama
mantém viva, há 25 anos, e que sempre recorda a sua história e o empenho em
memória dos Prof. Joaquim Magalhães e Honorato Pisco. Bem Haja!

Dina Lapa de Campos

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LISTA DOS PREMIADOS - 2010
MODALIDADE: QUADRA POPULAR

TEMA: MAR DO SUL, MAR TROVADOR

1º PRÉMIO – Maria Aliete Viegas Cavaco Penha – Faro .. 175 pontos
2º PRÉMIO – Maria Madalena Ferreira – Magé – RJ –…... 170 pontos
3º PRÉMIO – Ivonne Suanny S. dos Santos Lisboa……..... 160 pontos

MENÇÕES HONROSAS

N A C I O N A L

1. - António Isidoro Viegas Cavaco – Faro ………… 155 pontos
2. - António José Barradas Barroso – Parede …… 155 pontos
3. - Gabriel de Sousa – Lisboa …………………………… 155 pontos
4. - Maria Cecília Sobral S. Franco Sousa - Lisboa 155 pontos
5. - Orlando da Fonseca Fernandes – Lisboa ……. 155 pontos
6. - António Boavida Pinheiro – Lisboa …………… 150 pontos
7. - Dolores Guerreiro Costa – Portimão…………. 150 pontos
8. - João Batista Coelho – Tires……………………….. 150 pontos
9. - Luís António S. Mota Filipe – Montelavar .... 150 pontos
10. -Victor Manuel Capela Batista – Barreiro ….. 150 pontos
11. - Carlos Alberto Cardoso Luís – Portela ……… 140 pontos
12. - Francisca Coelho Graça – Faro ………………… 140 pontos
13. - Judite Conceição Nunes Higino - Portimão 140 pontos
14. - M. Margarida Sousa V.Lourenço–S.Brás...... 140 pontos
15. - Sandra Santos Sousa – Lisboa …………………… 140 pontos
16. - José Silva Máximo –S.António das Areias 130 pontos
17. - Renato Valadeiro – Estremoz …………………… 130 pontos

INTERNACIONAL

1. – Alba Helena Corrêa – Niterói – R.J. - Brasil …….. 150 pontos
2. – M. da Glória Vieira Rezende Rattes – R.J–Brasil 150 pontos
3. – Marina Gomes Souza Valente – B. Paulista – S.P 150 pontos

MODALIDADE: S O N E T O

TEMA: “EU CANTO À VIRGEM MÃE NO SEU ALTAR”

1º PRÉMIO – José Gabriel Gonçalves – Carcavelos.. 175 pontos
2º PRÉMIO – Marina S. Valente – B. Paulista – SP ... 170 pontos
3º PRÉMIO –. Alba Helena Corrêa – Niterói – RJ..... 160 pontos

MENÇÕES HONROSAS – NACIONAL

1. - Álvaro Manuel Viegas Cavaco – Loulé ................. 150 pontos
2 – António José Barradas Barroso – Parede ………... 150 pontos
3. - Gloria Marreiros – Portimão …………………………… 145 pontos
4. - Maria Aliete Viegas Cavaco Penha – Faro ………… 145 pontos
5. - Cacilda Celso – São João do Estoril …………………. 140 pontos
6. - Ernesto Silva – Aljezur…………………………….......... 140 pontos
7. - Maria Amélia Brandão de Azevedo – Estoril……. 140 pontos

GLOSA EM QUADRA

1º PRÉMIO – Maria Romana C. Lopes Rosa - Faro .... 170 pontos
2º PRÉMIO – Álvaro Manuel V. Cavaco – Loulé ...... 165 pontos
3º PRÉMIO – António Isidoro V. Cavaco – Faro……..160 pontos

MENÇÕES HONROSAS – NACIONAL

1. – Florinda Conceição D. Botelho Almeida – Porto... 150 pontos
2. – José Gabriel Gonçalves – Carcavelos ………………… 150 pontos
3. - Maria Aliete Viegas Cavaco Penha – Faro …………… 150 pontos
4. - Maria João Cristino Lopes – Lagos …………………….. 150 pontos
5. – Ernesto Silva – Aljezur ……………………………………… 145 pontos
6. - António dos Santos Boavida Pinheiro – Lisboa …. 145 pontos
7. – João Carlos Correia de Almeida - Faro ……………… 140 pontos
8. - João Francisco da Silva - Arruda dos Vinhos ……. 140 pontos

MODALIDADE: P R O S A

1º PRÉMIO – Maria de Lourdes T. Amorim – Lisboa … 175 pontos
2º PRÉMIO – José Gabriel Gonçalves Carcavelos …….. 170 pontos
3º PRÉMIO – Gabriel de Sousa – Lisboa …………………… 165 pontos

MENÇÕES HONROSAS – NACIONAL

1. – Ernesto Silva – Aljezur ……………………………………… 150 pontos
2. - Glória Marreiros – Portimão ……………………………. 150 pontos
3. - João Baptista Coelho – Tires ……………………………. 150 pontos
4. - Victor Manuel Capela Batista – Barreiro ………….. 150 pontos
5. – Judite da Conceição Nunes Higino – Portimão .. 140 pontos
6. - Maria Romana Costa Lopes Rosa – Faro …………… 140 pontos
7. - Natália Jesus Patrício Vale Garcia – Leça do Balio 140 pontos
8. – Orlando da Fonseca Fernandes .- Lisboa ………… 140 pontos

PREMIO JOVEM ESPECIAL

1 – Sara Sousa de Melo Sereno – Lisboa ……………………… 160 pontos

PREMIO NOSSA SENHORA DO CARMO

1 – Judite da Conceição Nunes Higino – Portimão …… 160 pontos








terça-feira, 20 de julho de 2010



O ESPAÇO, O TEMPO E O SILÊNCIO.

É por esta via que podemos chegar à felicidade. Pelo menos depreendi isso, num texto que li no Jornal Expresso, quando o articulista se mete a explicar o binómio caçador/ caça, e, lá para às tantas, depois daquelas reuniões de amigos, tanto do seu agrado, onde não se fala de mulheres, nem de política, nem de cinema, nem de literatura mas apenas de caça e de caçadores, surge esse momento mágico no encanto da noite.
Depois de terminada a refeição com os amigos, um copo inofensivo na mão esquerda, um puro na mão direita, uma soleira de porta alentejana para se sentar, o espaço, o tempo e o silêncio, fazem desse, o momento magnânimo e único que apetece viver.
O espaço, esse local onde não se passeiem as multidões e que nos permite olhar e respirar, onde nos possamos encontrar a nós próprios, sem medo e com total confiança, que nos pode até conceder a patente de donos do mundo. Naquele momento tudo é nosso. O espaço é fundamental para a nossa afirmação, para a concretização dos sonhos no silêncio das noites.
O tempo, no sentido intrínseco do termo, é o local onde a vida se vive, onde os nossos sonhos se manifestam, onde nos reputamos presentes, é aí o domicílio da nossa vida. O tempo, essa dádiva que nos é concedida e é imprescindível, sem ele não há nada, nada de nada, nem sequer a esperança. O tempo vive-se melhor no silêncio. E às vezes vive-se sem tempo porque não temos tempo para ter tempo.
È bom viver. Em qualquer circunstância, mesmo naquelas condições do caçador que na hora da deita se lembrou que no dia seguinte tinha uma letra no banco a pagamento. Lembrou-se e gemeu. O colega da caçada, perguntou-lhe, o que é isso ó Fernando, o que é que tens? E ele, amanhã…
Ou aquela cena, em que o bancário visitou o cliente que dormia a sesta, lá para as catorze e tal e a esposa foi-lhe dizer, está aí o homem do banco. E o cliente interrompeu a sesta e veio dizer ao bancário que estava a descansar e que ele, bancário, não tinha o direito de o vir acordar. E ainda lhe perguntou: ouviu o que eu disse?
O espaço, o tempo e o silêncio, funcionam como irmãos na família da vida e às vezes constituem o que há de melhor na nossa existência. O espaço é liberdade, o tempo é liberdade e o silêncio é liberdade.
Nessa trilogia espaço, tempo e silêncio o homem encontra-se consigo
próprio, estabelece padrões de vida, pensa e age, perspectiva situações, analisa e admite que pode ser feliz. Ou que um dia será. E às vezes até se julga poeta. E escreve umas palavras num papel e chama-lhe poesia. Nesse momento tudo lhe é permitido.
Um dia virá em que não haverá mais espaço nem mais tempo nem mais silêncio. Mas tudo continua, igual ou talvez não, num outro local, que pode ser na porta ao lado. Com uma mão vazia e outra cheia de nada, como disse a poetiza Irene Lisboa. Os poetas dizem cada coisa. Tinha que ser um poeta a dizer. E tinha que ser um poeta a escrever.
Descobri agora que sou poeta, que tenho essa qualidade de ver as coisas por um lado diferente.
Gostava de ir à caça amanhã e usufruir desse tal momento mágico onde o espaço, o tempo e o silêncio fossem de minha propriedade. Única.
Nunca se sabe o que nos pode acontecer. Por enquanto o palco é aqui, neste espaço, neste tempo e neste silêncio.

João Brito Sousa

OS PRESIDENTES


Gosto da palavra Presidente. Gosto de Presidentes.
Gosto de ter amigos Presidentes. Gosto de ter ex-colegas de escola Presidentes. Gosto mesmo de ver pessoas a quem não admiro serem Presidentes.
Ser Presidente deve ser bom! As pessoas lutam pelas Presidências, e sempre com o objectivo de serem bons Presidentes. Será esse o motivo porque gosto dos Presidentes?
Portugal é pródigo em Presidentes: Da República, do Supremo Tribunal de Justiça, do Conselho de Ministros, da Assembleia da República, do Conselho Superior de Justiça, de Comissões , de Juntas de Freguesia, de Câmaras Municipais, de Institutos, de Confederações, de Associações, de Sindicatos, de Clubes Desportivos, de Clubes Associativos, de Conselhos de Administração de Empresas, de Conselhos Fiscais, de..., de...!
Já fui Presidente dum clube associativo durante um ano, e gostei. Foi bom!
Até recebi elogios e um diploma enaltecendo o bom desempenho na Presidência. Nada de estranhar, porque em regra os Presidentes são sempre elogiados e recebem diplomas...e enquanto presidem são pessoas importantes e são permanentemente referenciados.
Ser Presidente é muito trabalhoso. Normalmente, os Presidentes são pessoas sempre muito ocupadas, quase permanentemente em reuniões, o que lhes confere pouca disponibilidade para si próprios...um castigo!
Porque gosto dos Presidentes, imaginem os meus sentimentos, por uma pessoa que é Presidente elevado a três, isto é, Presidente de....., Presidente de....., e Presidente de......!
Que grande esforço para o exercício de três Presidências. É notável e merecedor duma palavra de ânimo: Força Presidente, estou consigo!
Gosto dos Presidentes e muito mais dos tri-Presidentes. Dignos representantes dos lusitanos.




JORGE TAVARES
costeleta 1950/56
REFLEXÕES DE UM PORTUGUÊS EM MADRID

As diferenças entre portugueses e espanhóis são inúmeras e eu sempre me orgulho e orgulharei de ser português. Mas há uma característica que tempos como povo que nos mata, a falta de auto-estima que tanto abunda na vizinha Espanha. Hoje, ao entrar num táxi saído do aeroporto de Barajas (Madrid) digo ao taxista, numa de português simpático a tentar agradar, que o tempo está quente e que gosto muito de Madrid, mas é pena ser uma cidade com um clima terrivelmente quente no verão e frio no inverno. E aí o taxista deu-me uma resposta que nenhum português daria, “Sabe”, disse taxista, “Madrid é uma cidade perfeita e mesmo o clima é quase-perfeito!! Com mais dez graus no Inverno e menos dez graus no Verão seria mesmo o paraíso!” Resposta extraordinária, pois são exactamente esses dez graus a mais ou a menos, que fazem com que a cidade seja insuportável do ponto de vista do clima. E que às oito da noite não me deixavam, nem a mim nem a ele, conseguir respirar num táxi sem ar-condicionado, a entrar numa cidade deserta pelo calor. Se fosse um português aposto que teria dito, “Sabe, Isto neste país já nem o clima se aproveita!”. A auto-confiança ou auto-estima, como lhe queiramos chamar, constrói-se desde o berço e sobretudo através de um sistema escolar que nos faça acreditar que somos capazes. Os EUA, onde estudei alguns anos, são especialistas em criar esse ambiente fomentando uma auto-confiança no indivíduo extraordinária, através de mensagens positivas. Parece que foi ontem e já lá vão 10 anos, que aterrei em Boston e fui à minha primeira aula na universidade. Num inglês medonho, faço um comentário tonto no meio de 80 pessoas e sinto-me mal, mesmo incomodado. Penso, nunca mais abro a boca. No fim da aula o professor aproxima-se e diz-me, “ Carlos - Great Job! Keep it up”. Fiquei alucinado! E quase acreditei que o meu comentário não tinha sido assim tão mau, o que me fez no dia seguinte voltar a participar sem aquele medo típico, que em Portugal temos, de dizer asneiras em frente ao professor. Se ele me tivesse dito, “Carlos – para próxima pensa bem no que dizes e talvez valha pena teres aulas de inglês”, tal teria sido a morte do artista. Aquele dia marcava a minha entrada num sistema em que os alunos são motivados pela positiva o que os faz querer ir mais longe. A função do professor é mais do que ensinar, é ajudar o aluno a acreditar que pode conseguir. Acreditar que é capaz. Obviamente e como diz um amigo americano, não há sistemas perfeitos e o positivismo americano em excesso cria muitas vezes as suas tragédias, e dá como exemplo a Sarah Palin que acredita tanto nela que não tem consciência dos seus limites, que são muitos. Por isso, nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Mas um pouco mais de auto-estima, como povo, não nos faria nada mal !!
-Extraído da internet www.sapo.pt escrito por Moedas a 18.07.2010
JORGE TAVARES
costeleta 1950/56

domingo, 18 de julho de 2010

MOTO CLUBE DE FARO

Considerada a maior concentração de motos da Europa, o Clube das "Motards" da nossa cidade, levou a efeito mais esta concentração anual, com início na quinta feira e terminando hoje com o desfile pela cidade que, segundo informação, concentrou mais de vinte mil motos.
Apresentamos algumas fotos do desfile na Av. Dr. Julio Almeida Carrapato, que o nosso reporter teve a amabilidade de captar e com muito público a assistir.
RC





















sábado, 17 de julho de 2010


A EXPERIÊNCIA DA VIDA


Experiência de vida, é o estatuto, que apresentamos depois de termos percorrido uma boa parte dessa mesma vida. Diziam os velhos da minha terra, quando falavam desses assuntos nas tabernas, nas noites de inverno, que na experiência de vida, o corrido valia mais do que o lido.
Na deles, quereriam dizer que experiência de vida vinda do corrido, seria o conhecimento adquirido, do facto de se ter estado/ visitado muitas terras e conhecer variados usos e costumes. Esta experiência de vida, será uma aprendizagem obtida através da resolução dos problemas quotidianos. A outra aprendizagem obtêm-se pela leitura ganhando-se com ela novos horizontes.
No fundo, a experiência de vida, insere-se na relação do homem com o mundo, consigo próprio e com os outros. Digamos que, contactando com os outros, o homem aprende e melhora a sua conduta social e o seu relacionamento. É um comportamento racional
É nas manifestações simbólicas da cultura que ganhamos experiência de vida, que, por sua vez, nos trazem as verdades que assimilamos facilmente.
Contou-me uma vez o Dr. Roldão, um clínico de oitenta anos que se sentava à mesa com os estudantes no Café Central em Almada, anos 60, que, quando a estátua de D. José foi colocada no pedestal no Terreiro do Paço, em Lisboa, com o auxílio de cordas, a estátua não conseguia ser colocada, porque as cordas não davam mais margem para levantar a estátua em mais 2 cms. Foi então que um velho marinheiro lançou um grito e disse: molhem as cordas. E logo as cordas esticaram o suficiente para colocar a estátua no seu lugar.
Venceu a experiência? Sim, experiência e experimentação. Às vezes ganha-se experiência, experimentando.
Não devamos confundir no entanto, experiência com experimentação.
O experiente sabe prever os factos e antecipar-se a eles. O saber do experiente é um saber inteligente. A experimentação se não for transformada em experiência perde-se no termo da sua execução.
Mas a experiência de vida é interminável. É uma tarefa que nunca acaba e nunca somos detentores de toda essa experiência

João Brito Sousa

AMIZADE, MOINHHOS DE VENTO E GASTRONOMIA


As energias alternativas, representam actualmente um tema importante na vida de qualquer cidadão, pela sua importância na economia dos países, particularmente daqueles mais dependentes do famigerado "ouro negro", bem como na protecção e defesa do ambiente.
Das variadas formas de energia, particularizo a eólica,a que me vou dedicar neste texto, conjugando-a com gastronomia e amizade.
Os moinhos de vento e de água (mais conhecidas por azenhas), disseminavam por todos os pontos altos e ribeiras, fazem parte das recordações da nossa juventude.
Tive a felicidade de conviver de perto com estas duas preciosidades.
Montado num "macho", usando calças de cotim e botas cardadas, transportava sacas de trigo e retornava com sacas de farinha. Na EN2, ( antiga estrada de Faro/Lisboa) no sítio do Alportel, a 4 quilómetros de S. Brás de Alportel, os moinhos de vento assinalavam o começo da Serra do Caldeirão. No planalto onde se situava a Pousada de S. Brás, na chapada do serro do Alportel, na campina a caminho de São Romão, e em tantos outros lugares era vê-los com as velas desfraldadas e o barulho caracteristico dos vasos de barro (Uh!Uh!Uh! ).
Estimados costeletas, revivi esse período da minha juventude (1949/1954) no passado dia 14 deste mês.
Romualdo Cavaco, de origem serrana, um costeleta de referência pelo seu carácter e brilhante percurso profissional (homens de uma só palavra), proporcionou um repasto em plena Serra do Caldeirão, a 550 metros de altitude, no seu moinho de vento, restaurado pela primeira vez em 1945 e novamente pelas novas gerações.
Moinho da Cortelha, também Moinho da Eira de Agosto, em excelente estado de conservação, paredes com um metro e oitenta de espessura, albergou 11 costeletas e um bife, que se deliciaram com um guisado de galinha caseira, um arroz de ervilhas e uma excelente carne de borrego assada.
Acompanhou estes pratos, uma belíssima "pinga" do alentejo, e à sobremesa o Alberto Rocha surpreendeu-nos com uns pastéis de nata ainda quentinhos e um digestivo do "outro mundo". Uma aguardente de medronho, só com 40 anos, que ele guarda religiosamente para estes grandes eventos.
A comida estava saborosíssima, e o local, apesar de bastante calor no exterior, apresentava no seu interior uma temperatura amena.
Descrever a paisagem ao redor do moinho, exactamente 360graus, é difícil ... muito difícil adjectivá-la...só mesmo disfrutando!
O convívio foi a palavra de ordem. Estórias dos próprios, de ex-professores e de outros costeletas, foi um desfilar de recordações e lembranças, com alguma pimenta à mistura.
O tempo passou célere, como sempre acontece onde e quando nos sentimos bem. A partir das 16.30h iniciou-se o regresso, mas já com imensa vontade de repetir.
À chamada do Romualdo responderam os convocados, como se comprova pela "caderneta" junto.


ALMOÇO
DIA
14.Julho.2010



ALBERTO SANTOS PEREIRA ROCHA

FERNANDO PALMA

JACINTO MANUEL TEIXEIRA NUNES

FRANCISCO PALARÉ

MANUEL DE SOUSA BELCHIOR

JOAQUIM PEREIRA ALVES

JOSÉ NASCIMENTO HORTA

JOSÉ DA GRAÇA GAGO

LUIS JOSÉ ISIDORO

JOÃO JORGE DO CARMO TAVARES

JOÃO MANUEL GONÇALAVES JACINTO

ROMUALDO CAVACO
JORGE TAVARES
costeleta 1950/59

quinta-feira, 15 de julho de 2010


Caros amigos e colegas Costeletas:

Pode não ser mesmo assim.
Oxalá que não fosse.
Mas ... olhem; foi assim que, à beira deste imenso Atlântico, na praia gêmea de Quarteira, me saíram estas despretensiosas quadrinhas,( ao jeito do meu Poeta preferido; o primeiro que li e admirei), que vos dedico com um abraço e desejos de boas férias.
Depois regressaremos mais fortes e determinados para atacar a Crise.
Se ainda houver crise!
Poema do Mundo dividido

Anda Meio Mundo preocupado,
por causa da Golden share.
E o outro Meio... relaxado,
because they don't care.

Meio Mundo é pessimista:
diz que isto vai estoirar.
O outro Meio...é optimista:
Ainda há muito p'ra gastar!

Meio Mundo vai pagar,
nas Scuts...quem diria!
O outro Meio...nem pensar!
É a nossa Democracia.

Meio Mundo é alarmista,
Quando chama a atenção.
Diz o outro Meio fantasista:
Quem tem medo compra um cão.

É o Meio Mundo que explora,
e ostenta sua riqueza;
perante o Meio que chora
sua desgraça e pobreza.

E vem Meio Mundo avisar...
há que cuidar de poupanças,
Pode o outro Meio precisar,
de equilibrar as Finanças.

Vamos é gozar a vida:
Comer, beber e passear,
se a conta for desmedida,
Alguém a há-de pagar!

Os exemplos que nos dão,
os que governam o País;
Dão-me mais do que razão,
p'ra também querer ser "feliz".

J.Elias Moreno
Costa de Caparica
13/Julho/2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010





Data: Faro, 12-07-2010

De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
"Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"

ELOS CLUBE DE FARO ENTREGA PRÉMIOS DO CONCURSO LITERÁRIO "CANTAR
PORTUGAL EM PROSA E EM VERSO"

No âmbito das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das
Comunidades Portuguesas, o Elos Clube de Faro promoveu o concurso
Literário " Cantar Portugal em Prosa e em Verso" cuja cerimónia de
entrega de prémios teve lugar no passado dia 9 de Julho, pelas 18,30
no Hotel Faro e contou com a presença do Exmo. Senhor Presidente da
Câmara Municipal de Faro, Engº Macário Correia, Vereadora da Cultura,
Drª Alexandra Gonçalves, Drª Ana Passos em representação do Governo
Civil de Faro e da Directora de Biblioteca Municipal Drª Salomé Horta,
elistas, premiados e convidados.

Cantar Portugal foi um desafio que pretendemos lançar junto dos autores
de língua portuguesa com o intuito de despertar a paixão contida em cada
“Herói do Mar”. Mas logo entendemos que nem sempre é o berço que nos dá a
identidade. Para além da nacionalidade há o amor que une dois povos, que
mais do que irmãos, são uma só alma. Alma que fala e vive na língua de Camões
e Pessoa. Alma que se orgulha de pertencer à mais bela história de além-mar.
Mar que sempre inspirou a literatura e foi caminho de muitos sonhos, das mais
arrojadas vitórias, de um povo “Valente e Imortal”

Palavras temperadas de sal e saudade, são as mesmas com que hoje escrevemos,
gravadas a ouro na nossa memória, que não queremos nem devemos esquecer.

Por isso o audaz desafio de cantar Portugal será sempre o de o cantar com honra
e esperança, por entre as “Brumas da Memória” , sem nostalgia mas transbordante
de alegria de quem por fim dobrou o Cabo da Boa Esperança, levando na bagagem
a sede da conquista de uma língua cada vez mais forte, mais falada, mais amada e
em que cada Padrão erguido em terra distante seja o símbolo de união dos povos de
língua portuguesa.

A todos os que participaram neste concurso e dessa feita aceitaram a nobre missão
de cantar Portugal, o nosso profundo agradecimento.

Ao Governo Civil de Faro, Câmara Municipal e Biblioteca Municipal de
Faro e ao Elos Internacional, que patrocinaram, apoiaram e divulgaram
o presente concurso, o nosso muito obrigado.

(Junta-se lista de Premiados e fotografias. Notícia disponível em
Portal da Lusofonia - http://portaldalusofonia.blogspot.com )

Faro, 9 de Julho de 2010

Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro

LISTA DE PREMIADOS
NO
CONCURSO LITERÁRIO DO ELOS CLUBE DE FARO
“CANTAR PORTUGAL EM PROSA E EM VERSO”
GRUPO II
MODALIDADE – POESIA
1º PRÉMIO - Maria José Afonso – Faro
2º PRÉMIO – Maria Guilhermina Pinhal Ruivo - Sesimbra
3º PRÉMIO – Maria Aliete Viegas Cavaco Penha - Faro
MENÇÕES HONROSAS:
– Maria Romana Costa Lopes Rosa – Faro
– Manuel Dias Frazão Gameiro – Alcanena
– João Baptista Coelho – S. Domingos de Rana
– António Isidoro Viegas Cavaco – Faro
– Maria de Fátima Batista Quadros – Minas Gerais – Brasil
– Pedro Fernando Oliveira Tavares - Vila Real de Stº António
MODALIDADE – PROSA
1º PRÉMIO - Maria Alexandra Militão Rodrigues – Brasília - Brasil
2º PRÉMIO – João Manuel da Silva Rogaciano - Alverca
3º PRÉMIO – Cláudia Sofia Fernandes de Sousa – Olhão
MENÇÕES HONROSAS:
– Manuel Cardoso de Sousa e Silva – Faro
– Maria José Afonso – Faro
GRUPO I
MODALIDADE – POESIA
PRÉMIO JOVENS AUTORES:
– Ana Isa Bernardino Mestre – Faro
– Maria Beatriz Gil – Castro Marim
ELOS CLUBE DE FARO, 15 DE JUNHO DE 2010

SE O ONTEM VOLTASSE…



Se o ontem voltasse
Seria para ti
Que voltaria …
Ó velha Escola.

Porque foi aí que conheci
Essa camaradagem
Valente,
Que trouxe em cada gesto
Um sorriso de contente.

E de ilusão

Hoje resta a saudade
De tudo o que fizemos
E deixamos de fazer
Em prol dessa juventude
Que quis viver.

Recordo Manuel Zé Coelho
Da rua do Lá Vai Um
PADERNE

Que magistral aluno

António Brito Afonso
Arrais Custódio
Vitélio Cabrita

Inteligências à parte

E outros mais

Jorge Tavares
Romualdo Cavaco
E ….

Deixem-me recordar
Porque o ontem não vai voltar…

Não é assim
Zeca Bastos, Zé Pinto, Hernâni, João Ramos….

Viva a malta.

Abraço do
JBS

segunda-feira, 12 de julho de 2010


Data: Faro, 12-07-2010

De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
"Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"


"ALMA ALGARVIA" DE MARIA JOSÉ FRAQUEZA NA
BIBLIOTECA MUNICIPAL DR.MANUEL FRANCISCO
DO ESTANCO LOURO DE S. BRÁS DE ALPORTEL
=========================================

A 4ª apresentação do "Alma Algarvia" de Maria José Fraqueza, teve
lugar na Biblioteca Municipal Dr. Manuel Francisco do Estanco
Louro de S. Brás de Alportel no passado dia 2 de Julho.
Ao final da tarde e apesar do calor, a Biblioteca reuniu um grupo muito
interessado que se deixou encantar por esta Alma Algarvia, num ambiente de
cumplicidade e afectos.

À Drº Teresa Oliveira, Directora da Biblioteca, que nos recebeu com muita
dedicação e carinho , fica o nosso muito obrigado e admiração pelo trabalho
ali realizado. À Câmara Municipal de S. Brás de Alportel, que se fez
representar pelo Exmo. Senhor Dr. Vítor Guerreiro, o nosso profundo
agradecimento.

A Direcção do Elos Clube de Faro

Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro

domingo, 11 de julho de 2010


Sentimentos Dispersos!

Eu sou a giesta ao vento,
Em meu triste pensamento;
Eu sou a vida na sombra,
Sem ter cor, sem ter alento
Mas vejo emergir o Sol,
À distância, em movimento!
Eu sou essência, à deriva,
Flutuando em meu espaço,
Sem ter asas p'ra voar...
À noite, na escuridão,
Contemplo a Estrela Polar,
Mas não encontro o meu norte,
Sofrendo a desilusão!
Vejo a luz da madrugada,
Mas não a posso alcançar!
Em meu trilho há emoções,
Que desejo alienar!
Meus sentimentos dispersos,
Camuflam a realidade;
Ah! Se eu pudesse sonhar!
- Lá diz o Grande Poeta,...
Que "o sonho comanda a vida"...
A força que me desperta;
Eu qu'ria demais, sentir
Serena tranquilidade
Minh' alma poder sorrir
E a vida poder amar!...

Maria Romana

Poesia Lírica Tema Livre
1º Prémio Internacional - Brasil

o Cuco do Relógio


O grande e antigo relógio da sala de estar, da bela mansão, situada numa extensa propriedade, não parava; o ritmo calmo e certo do tic tac provocava sonolência, naquela tarde de Verão.

Pedro, um adolescente, encontrava-se em férias, por isso, descontraído, sem preocupações.

Após o almoço, saiu para um pequeno passeio pelo campo, mas, como estava muito calor, voltou para casa; já na sala ouviu o cantar do cuco colocado sobre o pêndulo do relógio, fazendo soar as três horas da tarde.

Sentou-se num dos maples " e preparava-se para ler " Novos Contos da Montanha ", mas preferiu " Seara do Vento ". Passados que foram alguns minutos, o livro deslizava das mãos e caía no chão.

O relógio não parava no tic tac, apenas interrompido pelo cu cu, cu cu, que anunciava as horas que iam passando.

Assim, em repouso, Pedro viu sair do relógio o cuco, que, depois voou até junto dele, aconchegou-o junto ao peito e acariciou-o, passando as mãos pelo dorso cinza e ventre branco raiado, da frágil ave.

O tempo decorria mas, em dado momento, acordou, ao ouvir a mãe, que lhe perguntava, se ele queria ir à cidade com ela, fazer compras.

Ainda, um pouco estremunhado, procurava a avezinha, mas logo percebera, que nada se tinha passado; ficou deveras triste por ver que era falsa realidade... aquela linda cena, enquanto dormitava!...
Maria Romana

sexta-feira, 9 de julho de 2010


COLECTÂNEA COSTELETA

Tal como foi prometido estamos a reunir os artigos publicados ao longo da existência do nosso Blogue, que despertem interesse, curiosidade e utilidade cultural, não esquecendo as recordações “Daquele Tempo”
Para cima de 250 artigos já se encontram gravados num disco externo. Não esperávamos tão grande número
Destes, arrolados alfabeticamente, temos pronto o VOLUME I, em formato A5, composto por 53 artigos, já preparado e paginado ocupando 144 páginas, aguardando luz verde da Direcção da Associação para impressão.
Estamos a preparar o VOLUME II, já com 27 artigos seleccionados, ocupando 75 páginas.
Damos a conhecer a capa da Colectânea, que nos mostra as fotos da Escola da Rua do Município (Arco da Vila) e a entrada da actual.
Gosto de cumprir aquilo que prometo.
Rogério Coelho


SENHORES EMPRESÁRIOS COSTELETAS

Com todas as limitações e a projecção que vocês conhecem, o nosso “Blogue” coloca-se à vossa disposição para se darem a conhecer à ”Família Costeleta”.
Enviem-nos um dos vossos cartões publicitários ou qualquer outro suporte de anúncio da vossa Empresa e teremos muito gosto em divulgá-la. É claro que nada pedimos em troca. É uma divulgação apenas entre a “Família Costeleta”. Parece-nos justo que contemos uns com os outros e que dêmos preferência aos nossos.
RC

RECORDANDO

Por dever do ofício temos o grato ensejo de passar várias vezes, durante o dia, junto às instalações onde funcionou a nossa Escola. Seja na Rua do Município ou no Largo da Sé a “Escola” ali está na saudade da memória que o tempo tornou mais viva. E um pensamento sempre nos ocorre, por vezes eivado pela incontida “raiva” de ainda não se haver concretizado:
- Para quando duas lápides, uma em cada edifício, assinalando:

“NESTE LOCAL FUNCIONOU, DE 19.. A 1952 A ESCOLA INDUSTRIAL E COMERCIAL DE TOMÁS CABREIRA”?

O seu custo não é de molde a que a despeito das vicissitudes da presente conjuntura económica (já li isto em qualquer lado…) os “costeletas” não arranjem os respectivos “carcanhois” para pagar.

O processo de autorização também não nos parece ofereça barreiras difíceis, pois estamos em crer que quer a Diocese do Algarve (no caso do edifício do Largo da Sé) como os proprietários do imóvel da Rua do Município (a família Jacinto) não colocarão entraves a este propósito.

A ideia aqui fica! A malta vai recordar que foi ali o primeiro solar dos “Costeletas”.

NOTA: - Este artigo, escrito por João Manjua Leal, foi publicado no Jornal “o Costeleta nº 2” em Dezembro de 1992 – Rogério Coelho.

quinta-feira, 8 de julho de 2010


Reflexões de férias

Férias acabadas, baterias da saudade recarregadas e, eis-me de novo a oito ou nove km em altitude e, confesso sem "as ter todas na malhada," o Airbus A 330 da TAP é o aparelho do tipo e modelo do que se despenhou no Atlântico sem que até hoje se saiba a razão exacta mas, adiante, vou rabiscando umas ideias, tomando umas notas sobre o joelho.
Confesso que não quero soar como o “velho do Restelo” ou como um antigo disco de vinil riscado mas é para lá que me sinto cair.
Nasci num país que se estendia do Minho a Timor, com tudo o que isso implicava, e vou morrer (talvez) num outro mais pequeno, que ainda não sei se encurtará mais ou se desaparece de vez, nunca pude opinar sobre isso. Formei-me numa escola (a nossa) séria com professores maioritariamente capazes onde para se passar era preciso provar que se sabia, onde o Exército, Força Aérea, e Marinha enchia a boca e a alma. Hoje começa a ser difícil rever-me no que resta; vi e ouvi prometerem-me muito e bom e vi concretizar pouco e mal ( o vinho e as estradas melhoraram !);nunca vi nem ouvi nenhum responsável pedir desculpa ou ser incomodado pelo que fez ou não fez.
Quando cresci ENSINARAM-ME a ser pobre, remediado ou rico mas honrado, depois a honra passou a estar em ser rico de qualquer maneira....podia continuar a lista mas creio que me fiz entender.
Passei a viver em “Liberdade” mas, esqueceram-se de a definir e regulamentar, pelo que nos atropelamos uns aos outros. Massacraram-me os ouvidos afiançando que tinha direito a tudo e não tinha dever de nada (a não ser pagar impostos), esta imbecilidade vai transformar o país em escravos sem direitos. No fundo ,deixei de ser um ser cidadão e passei a ser um número e uma vítima do sistema imposto.
Nunca fugi a pagar impostos ( também não desertei,... emigrei ), nunca fiz greve , não inventei engenharias financeiras, não voto no actual espectro partidário, não me deixam ter outra forma de regime a não ser pela via revolucionária, nunca me perguntaram se quero deixar de ser português ao integrarem o federalismo europeu, tenho que ouvir os políticos dizerem por norma uma coisa hoje e amanhã o seu contrário, obrigam-me a viver na ditadura dos ciclos eleitorais e na lógica do bota abaixo inter-partidário onde não resta tempo algum para governar embora esteja à vista que alguns se governam.
Agridem-me diariamente com casos de corrupção, decisões de insanidade mental e aberrações humanas e nada acontece e nada se compõe ou castiga—a justiça não existe, o que existe é o exercício delatório do direito...etc...etc
Não foi isto que me prometeram e eu acreditei.
Um abraço para todos se for publicado
Diogo
(Recebido por via electrónica - RC)

A SEGUNDA LINHA

"A SEGUNDA LINHA “

Os comentários (?) ao meu artigo “Sardinha Assada” e o artigo de António Encarnação “Só Sei Que Nada Sei!“, colaborador com uma escrita bem estruturada, que eu, e muitos outros apreciamos, foram preponderantes para que escrevesse este artigo, mas adiantando desculpas aos que sentirem que algumas verdades sejam acutilantes ao acanhamento de se manifestarem escrevendo.
E, se sentirem receio de não serem bem recebidas as vossas prosas, façam como eu “utilizei um pseudónimo” e, como não me conhecem, não sinto acanhamento com qualquer crítica destrutiva.
São merecedores de registo e análise, aqueles “ocupantes da segunda linha”, que gostam de ler e apreciar o que aqui se publica com simpatia discreta e por vezes com a cívica missão de comentar.
Se nenhuma topologia foi estabelecida para se enquadrarem e colaborarem nesta área sociológica pertinente, do nosso Blogue, não vemos razão que justifique a sua não presença, ou melancólica preguiça para não colaborarem na 1ª linha, escrevendo “qualquer coisinha”. Não há, não acredito que não tenham uma pequena história lá guardada, como recordação, no “Baú de Memórias”.
Somos descendentes da soturna clientela de alunos dos anos 40/50, emoldurados ou com ornamentos burocráticos da época de Salazar, em que a notoriedade era o uso da gravatinha, do fatinho cinzento ou azul-escuro, não faltando o colete, em que nos tornámos insubstituíveis, porque, como “Costeletas” somos glórias nacionais.
Procedentes de diversificada origem, a todos estes figurantes unifica um objectivo comum, o de beneficiar dos “faróis” da comunicação de massas que os ratifique no direito e desejo de recordar, porque, recordar é viver!
Será que os que aqui colaboram escrevendo, com gosto, e recordando “aquele tempo”, esperando que outros os sigam, não terão aquele desabafo à algarvia, “tanta estafa para que os gajos nem sequer escrevam qualquer m…. para eu recordar?”. (desculpem o impropério).
Poderá constituir pura excepção que apenas confirma a regra a que nos andamos atendo.
Qualquer actor declara com orgulho “nasci no palco!”; Todos os Costeletas dirão “nasci na escola!”.
Lastimo que não exista mais alguns Costeletas que possam dizer “nasci no texto”, até porque alguns da “primeira Linha” já passaram para a “Segunda Linha”, o que dá pena…
Acho que todos poderão enviar as suas histórias. Estou convencido que os escritores deste Blogue se encarregarão de a colocar em prosa. Eu também alinho, dentro das minhas fracas possibilidades de escritor.
Será que a vida é trabalhosa?
Que minudências contem?
Venham! E deixo, também, o recado: “regressem à Primeira Linha”

Alfredo Mingau
(Recebido por via electrónica - RC)

domingo, 4 de julho de 2010

ANIVERSÁRIO DE ASSOCIADOS COSTELETAS

Fazem anos neste mês de Julho;

01 - Augusto Emídio Martins Veríssimo; João Gonçalves Viegas Jacinto; Fernando da Silva Correia; Maria do Carmo Patrício; Carlos Pedro Sousa Gordinho; Maria Ivone Lopes de Oliveira e Ovelheira. 02 - Maria Emília Anastácio Penisga; Natércia da Visitação Milhano Pessanha Talento Marques. 03 – Maria Ivete Celestino Campina; José Coelho Mendes. 04 – Hélder de Oliveira Gonçalves. 06 - Néli Rocha da Cunha. 07 - Mário Cabrita Guerreiro. 08 - José Lúcio Beatriz Dias. 09 - Florival Brito Cavaco; Albertina Pires Dias Brandão; Orlando João da Cruz Bica. 10 - Maria Antónia Santos. 12 – Rogélio Lopo Neves. 15 - Aníbal António Cavaco Silva; Eduardo Manuel Cruz. 17 - Virgílio António Quintas Rodrigues; Maria Celeste Caiado Mendonça Reis; António Vieira Santos Silva; Maria Paula Tomás Machado Pires Canário. 18 - Custódio Manuel Rosário Ministro. 19 - Rodrigo Luís Moreira Paes Mousinho. 20 - António José Pereira Martins; Arlindo Reis dos Santos; José Emiliano Moreno Entrudo; Hercília dos Santos G. Neto Madeira. 21 - José Alexandre Marreiros Alves; Júlio Encarnação Cachola. 22 – Rui Manuel da Conceição Rosa23 –Aníbal Rocha Fernandes Norte; Maria dos Anjos Santos Cebola. 24 - João Francisco Coelho Ramos; Victor Silva Vidal; Manuel de Sousa Lima. 25 - Fausto do Carmo Xavier; José Manuel Serôdio Bernardo; Baltazar Marçal Morais; Maria Filomena Coelho Gomes Jacó. 26 - Amélia Maria Celestino Campina; Leonardo Vila Nova Gonçalves. 28 - Albertino Filipe Bota; Gabriela Conceição Gonçalves Vieira; Maria José Rocheta V. Brás. 30 - João Rufino Malaia Santos; Isabel Maria Viegas de Azevedo; Virgílio Mendes dos Santos Romão; Leonel Nunes. 31 - Maria Viana Margarido Coelho; Alberto João Prazeres da Silva Urbano.

OS NOSSOS PARABÉNS

sábado, 3 de julho de 2010

Faro - Centro da cidade - Quem se lembra dela? - Reparem, onde a "malta" fazia grupo para ver passar as "Moças"

POSTAIS ILUSTRADOS

Adicionar imagem


Faro - 1910

Rogério Coelho

quinta-feira, 1 de julho de 2010

RECEBIDO POR CORREIO ELECTRÓNICO


O Arenque

António Encarnação tem razão quando compara este peixe com a sardinha. De facto, a espécie pequena é parecida com a sardinha e o gosto muito parecido.

Arenques são pequenos peixes gordurosos (a gordura está dispersa por toda a carne e pele) do gênero Clupea encontrados nas águas temperadas e rasas do Atlântico Norte, do Mar Báltico, do Pacífico Norte e do Mediterrâneo.

Há 15 espécies de arenque, a mais abundante é a do arenque do Atlântico, Clupea harengus. Os arenques se deslocam em grandes cardumes, chegando na primavera às costas da Europa e da América do Norte onde eles são capturados, salgados e defumados em grandes quantidades. As latas de "sardinhas" vendidas em supermercados podem, na verdade, ser de espécies de arenques pequenos.

Nos Países Baixos, o arenque tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento econômico e histórico destes países desde antes do século XIV.
Prefiro a "sardinha assada"


Alfredo Mingau


Só Sei Que Nada Sei !

Esta frase legada por Sócrates a meu ver o maior dos Filósofos Gregos , tem servido de rumo na minha vida !
Sempre que encontrava alguém que me falava + Sei tudo , não preciso aprender mais !
De Imediato via um Indivíduo sem capacidade de evoluir e aprender novas coisas .

Daqui a dias completo 70 anos , e na realidade me considero um eterno aprendiz em todas as áreas , tem quem fale se o tempo voltasse para trás algumas dezenas de anos , minha vida será bem diferente ? ( porque supõem que voltavam a ser mais novos com os conhecimentos que tem na atualidade ) .
É coisa que não sucede na minha imaginação , aprendi na vida que sendo o ser humano dependente dos outras pessoas em qualquer fase da vida na minha existência estive em locais em que os habitantes vivem uma realidade como nos acontecia há mais de 50 anos ( Sem eletricidade , água canalizada e outros itens atuais , e com meu conhecimento em nada os ajudei ) .

Nas últimas publicações o nosso colega JBrito de Sousa trouxe o Filosofo Proudhon de uma época em que a Revolução Industrial tinha sido iniciada há poucos anos e expôs o medo que a massa trabalhadora sentia com o desenvolvimento das máquinas numa fase em que tudo evoluía de forma lenta , mas previam que as máquinas iriam substituir o trabalho braçal , aconteceu no Alentejo quando surgiram já em meados do Século 20 as Ceifeiras e se falava na semana de 48 horas , enquanto no tempo do Prodllhon se trabalhava nos campos e fábricas mais de 60 horas por Semana .
Sobre a Economia tanto o Sistema Financeiro na C . E. como o Merceeiro e Carvoeiro , se costumo falar por várias formas , no entanto na realidade a Economia se resume em qualquer dos artigos .
Nunca tive um cargo Publico na administração das empresas que constituem o Patrimônio do Estado , sempre trabalhei na administração Privada .
A diferença que notei foi que enquanto no sector do Estado os prejuízos são pagos pelos contribuintes , no Privado é pelo Patrimônio do empreendedor , reconheço que existe em ambos os lados grandes economistas mas , não só Portugal e o Planeta vive atualmente uma das maiores crises mundiais .
No artigo Sardinha Assada , me trouxe enormes Saudades da nossa Sardinha , até que aqui anda muito misturada com o Arenque em que o Paladar é semelhante mas no Atlântico Sul a qualidade é fraca , com destaque para quem a maior parte da vida teve disponível a Sardinha Portuguesa .

Saudações Costeletas
António Encarnação