sexta-feira, 5 de novembro de 2010

PRÉMIO MELHOR ALUNO 2009-2010

Tendo sido convidado para Patrono do PRÉMIO MELHOR ALUNO 2009-2010, Manuel Silo da Graça Caetano, Presidente da Assembleia Geral, aceitou e, sobre o premiado deste Ano Lectivo, escreveu:

Premiar o Mérito,
valorizar a Escola

As pessoas são a principal riqueza de uma qualquer nação; os seus talentos e competências são os principais factores críticos do crescimento económico dos países. Aumentar o capital humano nas organizações, desenvolver o talento e as competências dos indivíduos, devem ser objectivos primordiais duma sociedade moderna, que se quer mais equilibrada e justa. Segundo Gary Becker (1975), "a educação e a formação profissional são os mais importantes investimentos no capital humano". Para este autor, os novos avanços tecnológicos revestem-se de reduzido valor para os países que possuem muito poucos trabalhadores especializados que saibam como utilizá-los.

Vem isto a propósito do honroso convite da nossa Associação - que aceitei - para ser patrono do prémio atribuído ao melhor aluno da Escola Secundária Tomás Cabreira, no ano lectivo 2009/2010, que distinguiu a aluna Maria João Santos Grego Esteves. É com alegria e esperança que me associo a esta iniciativa digna de registo: alegria, desde logo pela valorização do esforço e prémio ao mérito da jovem Maria João Esteves, esperança pelo sinal dado a outros jovens, que através do estudo diligente, do trabalho esforçado, dos princípios transmitidos por uma Escola de valores poderão construir um futuro mais humanista e solidário, para as gerações vindouras.

Através do meu testemunho de vida, de uma experiência acumulada ao longo de mais

de 50 anos de actividade profissional e empresarial, do espírito de missão e de bem-fazer que sempre norteou o meu pensar e agir, estou motivado para legar à aluna Maria João Santos Grego Esteves o meu apoio pessoal no seu percurso académico e de integração na vida activa.

Actualmente, para o desenvolvimento de recursos humanos são necessárias competências técnicas, que deverão ser sólidas e permanentemente actualizadas, competências sociais, baseadas na cultura do respeito pelo outro e na ética e responsabilidade social, e competências individuais, assentes no comportamento da pessoa humana, enquanto promotora de soluções, dotada de auto-conceito positivo e criatividade, capaz de se adaptar às mudanças e imprevistos, de pensar pela sua cabeça, ter sentido crítico e capacidade de liderança e comunicação.

Para o nosso sucesso colectivo, torna-se necessário um novo paradigma na educação, uma Escola de princípios e valores, humanista, competente e exigente, capaz de suscitar vários tipos de saberes, valorizando a par do conhecimento, o aprender fazendo, o saber estar, o saber fazer, o saber agir, o saber empreender, sendo a aprendizagem ao longo da vida, mais do que retórica, um desígnio posto em prática.

A Escola moderna de oportunidades e desafios não pode ser nivelada por baixo. Antes, tem que se constituir como meio de valorização do indivíduo, com uma cultura de exigência, responsabilidade e meritocracia. Nesse contexto, é de sublinhar o trabalho desenvolvido pela Escola Secundária Tomás Cabreira, seus responsáveis, docentes e alunos que aqui se saúdam, de um modo particular a jovem distinguida Maria João Santos Grego Esteves, que constitui um estímulo para toda a comunidade da nossa Escola.

Manuel Caetano
PRÉMIO
MELHOR ALUNO
2009-2010

Atribuido a

Maria João Santos Grego Esteves
As nossas felicitações
(Assim que for possível publicaremos a foto desta aluna)

M E T E O R O L O G I A

PREVISÃO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS 5 DIAS

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RC.
A CASA DAS FERRAMENTAS.

Por João Brito Sousa

Quando ele me atendeu o telefone, perguntei-lhe, então, o que estás a fazer? Olha, estou a arrumar as ferramentas, devias de ver como isto está, são ferramentas por todos os lados, parece a casa do escritor Baptista Bastos, que diz ter livros na casa de banho e até debaixo da cama, li isso uma vez numa entrevista.
- Estranho o facto de estares ligado às ferramentas e simultaneamente à literatura. Impressiona-me porque sempre pensei que os homens da "ferrugem" não se davam bem com os livros.
- Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Ainda ontem estive numa livraria e estava lá o livro do António Feio, o actor recentemente falecido, e de lá retirei a seguinte fase: digam tudo o gostariam de dizer e façam tudo o que gostariam de fazer. Vê a dimensão disto. Li ainda a entrevista que o António Lobo Antunes deu ao Ricardo Araújo e li no Financial Times, porque razão a China, que é um País pobre. comprou a dívida externa portuguesa. Como vês essa questão não se põe e além disso, tenho, quando posso, a minha tertúlia onde convivo com os meus amigos, amanhã vamos almoçar â Figueira da Foz com a malta da Escola Náutica e depois já temos um almoço marcado no Cabrinha com o Peter & Cª e depois ainda tenho as ferramentas... para arrumar.
- Precisavas de viver dez dias num só, disse eu.
- E não sei se chegava, disse ele. Só as ferramentas são um mundo, mas é preciso gostar-se. Vê bem, eu tenho ali um serrote e ao olhar para ele começo a imaginar a série de coisas que eu posso fazer com ele. Cada ferramenta tem a sua função e quem trabalha com elas ganha-lhes afeição e cria-se uma relação de amizade muito grande entre elas e quem as utiliza. Digamos que existe entre ambos, utilizador e utilizado, uma relação de harmonia e fidelidade.
- A escrita, onde apareceste em grande agora, como vai ? perguntei.
- Vou fazer um texto sobre figo cheio para o blogue, disse ele.
-E o que é que vais dizer, perguntei.
- Vais ler, disse ele.
-Ok, fico à espera, disse eu.
E despedimo-nos.com um abraço.

Jbritosousa@sapo.pt