sexta-feira, 6 de junho de 2014

DIREITO DE PUBLICAÇÃO DE ASSOCIADO COSTELETA



Recebemos hoje, com pedido de publicação, o e-mail abaixo transcrito na íntegra e enviado pelo Associado Costeleta Jorge do Carmo Tavares, não nos assistindo qualquer responsabilidade na sua elaboração.


Estimado Rogério,

Agradecia fosse publicado no blog este email, que remeti ao Presidente da nossa Associação em 16 de Maio findo, conjuntamente com este que te dirijo.
Embora se tratasse duma sugestão que já causaria alguma dificuldade de execução, julgo interessante dar conhecimento aos costeletas “bloguistas”...talvez para um futuro próximo.
Porque não recebi qualquer resposta ao email,  tão pouco à sua recepção, estou esperançado que tenha lido.
Um abraço a todos
jorge tavares
costeleta 1950/56

“”Boa tarde Teixeira,

*Não consegui escrever para a Associação antes de sair este costeleta marcando o almoço anual...infelizmente, porque:
*Pretendia sugerir que a fossem homenageados os costeletas que se “ausentaram definitivamente”, convidando um familiar ( esposa, marido ou um filho/a) para o almoço
*Falar com o padre da igreja de Vilamoura, para uma missa ( obviamente para os católicos (a) ) dizer uma missa, talvez ao meia dia, evocando os referidos costeletas
*Dialogar com a Direcção do Hotel Dom Pedro ( têm três ) em Vilamoura, para proporcionar uma tarifa especial – tipo simbólica – para alguns costeleta de Lisboa que pretendessem vir um dia antes,  pernoitar no Hotel, e dessa forma evitar gastos, cansaço e quiçá aumentar o numero dos vindos.
Não sei se é aceitável...fica a sugestão
Um abraço

Jorge Tavares””
jctavares@jcarmotavares.pt

Colocado por
Rogério Coelho

INFORMANDO



“Estamos a viver uma guerra sem bombas”
Afirma o Costeleta Jornalista João Leal
Que é homenageado hoje, dia 6 de Junho em Boliqueime (Vale Covo), 
no restaurante "Museu", pelo Algarve


Aos 76 anos, João Leal continua a lutar para que o Algarve não seja apenas um paraíso para alguns e um inferno para muitos. “Temos sido subalternizados durante toda a vida”, frisa o professor e jornalista com 58 anos de carreira. Em entrevista ao JA, João Leal lembra que ainda há um destino a cumprir com o Algarve – a regionalização – “porque a região merece mais”. Por outro lado, refere-se à atual crise como uma “guerra sem bombas”, que está a provocar “muitas baixas” entre os algarvios, especialmente os mais carenciados. É este o homem que será homenageado pelo Algarve esta sexta-feira, dia 6, em Boliqueime…


UMA LEMBRANÇA AO MUNICÍPIO DE FARO

Transcrevemos do Jornal Algarve o que o Costeleta e Jornalista João Francisco Manjua Leal escreveu

Rua da Madalena, “Faro em Ruínas”
Inúmeros laços afectivos (a lembrança de companheiros de então, entre os quais o Jorge Cachaço ou essa figura sempre presente, que era o “moço montanheiro” que “das brenhas de lá do Alportel viera”, o saudoso Marcelino Viegas ou a vizinhança que ali habitava ou tinha oficinas (mestres José de Gordinha, serralheiro e dirigente associativo; mestre Artur, emérito e veterano futebolista do Farense; “tio Pio”, do “Correio do Sul”, os “Clãs Larguito e Galvão”, etc), bem como familiares, de que residiram vários membros, prendem-nos, de uma forma especial, a esta Rua da Madalena, que outrora, conforme a tradição e a placa toponímica o assinala também era conhecida pela “Rua do Papa Lebres”.
Quando nas nossas voltas citadinas voltamos, o que, por razões sentimentais, com frequência acontece a este bairro onde nascemos, crescemos e vivemos dos anos mais descuidados e felizes da nossa vida jovem, dói-nos ver como ele se encontra em progressiva decadência e desmoronamento, rumo acelerado a uma ruína total, imagem que se aplica de maneira especial com o trânsito em grande parte proibido à Rua Madalena ou do “Papa Lebres”.
Este nome Madalena, um topónimo usado em várias designações por esse mundo em fora, ocorrendo-nos a famosa parisiense “Place de la Madeleine”, é aqui em Faro aplicado também ao singelo Largo e à Travessa que vem desembocar na Avenida da República. No primeira existiu a secularizada Igreja da Madalena que no último quartel do século passado foi transformado em bar, conservando parte dos traços arquitectónicos originais. Fazia parte do imóvel onde está instalado um dos mais antigos estabelecimentos hoteleiros algarvios, a Pensão Madalena e era propriedade de “um rico comerciante”, João de Carvalho Ferreira, constituindo o vocábulo Madalena, no dizer do investigador, sociólogo e historiador Dr. Libertário dos Santos Viegas “um dos topónimos mais antigos da cidade”.

A Rua da Madalena necessita de uma urgente e rápida intervenção global e com pleno respeito pelo que foi e pelo que representa para a urbe farense. Esta acção deve ser uma corolário da cooperação – realização entre proprietários, inquilinos e o município, tendente a evitar a derrocada que se adivinha a olho nú e às mazelas que ali se descortinam.
João Leal

Colocado por
Rogério Coelho