VIDA.
Tanto
me deste...
Eu
tão pouco te dei.
E
agora para ti, dar-te-ei mais o quê?
Se tudo
o que eu tinha te fui dando...
Só
espero neste fim que vem chegando,
Lembranças
dum tempo que mal se vê.
Vivências
dum passado já distante
Por
vezes nos brilham como estrelas:
Por
certo as mais raras, as mais belas...
Nos
tornam à lembrança, num instante.
Tantas
histórias há muito acabadas...
-Que
parecem há pouco começadas...
Num
tempo tão fugaz, mas tão presente.
Assim,
vamos revendo a nossa história,
Recordando
e lembrando, - Quanta memória...
Nesta
força imensa que é a nossa mente
Do saudoso Poeta e Costeleta
ORLANDO AUGUSTO DA SILVA