quinta-feira, 30 de julho de 2015

O BLOGUE E AS DESCOBERTAS DA UALG



Descoberta de pérolas em ostras
no Algarve
Fenómeno é muito raro e nunca tinha acontecido em 10 anos de investigações

   Investigadores do IPIMAR e da Universidade do Algarve (UALG) acabam de descobrir várias pérolas na espécie mais comum de ostras existente em Portugal, fenómeno considerado muito raro e que nunca tinha acontecido em 10 anos de investigações.
Fonte ligada à investigação disse que aquelas pérolas não deverão ter um valor monetário próximo das pérolas mais valiosas, retiradas de outras espécies, mas assegurou que a possibilidade de aproveitamento comercial será estudada.
As pérolas foram encontradas em dois exemplares da espécie Crassostrea, considerada a pérola autóctone de Portugal, um dos quais tinha quatro pérolas com um diâmetro inferior a 2 milímetros (mm) e outro tinha uma pérola com cerca de 5 mm de diâmetro e 190 miligramas de peso. 
   Os dois exemplares estavam entre as cerca de 800 ostras apanhadas em diferentes locais no Algarve, entre a Ria de Alvor e o Rio Guadiana, passando pela Ria Formosa, que constituíram a amostra deste estudo da Estação Experimental de Moluscicultura de Tavira do IPIMAR (Instituto de Investigação das Pescas e do Mar) com a colaboração do Centro de Ciências do Mar da UALG. 
   «Até aqui não temos conhecimento de qualquer exemplar com o tamanho de 5 milímetros nesta espécie, nem nós nos últimos 10 anos nem qualquer das equipas que investiga ostras há mais de 30 anos em Portugal», reforçou o investigador. 
Revelou que se trata de pérolas de cor creme, mas menos brilhantes do que as que são capturadas ou produzidas em cativeiro para aproveitamento comercial. 
   Entre os projectos mais próximos da equipa, está a descoberta das razões da produção de pérolas naqueles dois espécimes e, depois, a tentativa de produzir pérolas em cativeiro. 
    Este fenómeno é frequente noutras espécies de bivalves, ostras perlíferas da família Pteriidae, podendo as pérolas atingir um elevado valor comercial. 
  As pérolas são produzidas por moluscos bivalves e constituem uma reacção defensiva do hospedeiro a corpos estranhos, tais como parasitas ou partículas inertes. 
   O corpo estranho é coberto por várias camadas, sendo estas constituídas essencialmente por carbonato de cálcio sob a forma de cristais de aragonite. 
   Nas produções em cativeiro os corpos estranhos são colocados por mãos humanas nos moluscos, de forma a que eles produzam pérolas. 
   Além da espécie Crassostrea, a mais comum e consumida no país, existem em Portugal as espécies japonesa (ou asiática), plana e redonda.

IPIMAR: - Instituto de investigação das Pescas e do Mar;

UALG: - Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve.

INFORMANDO



COSTELETAS EM ROTARY

Decorreu no hotel Eva, em Faro, a cerimónia de transmissão de tarefas do Rotary Clube de Faro, a que se encontram ligados, desde a sua fundação há mais de meio século, muitos Costeletas, como aconteceu com o presidente e responsável pelo protocolo cessantes, os nossos companheiros Henrique Luís Brito Figueira, que dirigiu o clube nos últimos 3 anos e o ex-presidente da nossa Associação Joaquim Teixeira.
O presidente entrante é o engº Ilídio Mestre (Director da Unidade Tecnologia da Universidade do Algarve) e os citados “costeletas” permanecem no novo Conselho Director do clube rotário decano entre os seus pares algarvios.

João Leal

NOTA DA REDAÇÃO - Henrique Luís Brito Figueira, é o Secretário da Direcção da nossa Associação.

FALTAR À VERDADE

   Existem pessoas que afirmam que é mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa grande mentira dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez. Mentira é uma declaração feita por alguém que acredita ou suspeita que ela seja falsa, na expectativa de que os ouvintes ou leitores possam acreditar nela. Portanto uma declaração verdadeira pode ser uma mentira se a pessoa que o diz acredita que ela seja falsa; e histórias de ficção, embora falsas, não são mentiras. Dependendo da maneira como é pronunciada, uma mentira pode ser uma declaração falsa genuína ou uma verdade selectiva, por omissão, ou mesmo a verdade se a intenção é enganar ou causar uma ação que não é do interesse do ouvinte. Mentir é contar uma mentira.            Uma pessoa que conta uma mentira, em especial aquela que conta mentiras com frequência, é um “mentiroso”. Mentir é contra os padrões morais de muitas pessoas e é tido como um pecado em muitas religiões.
    Mentir de uma maneira que piore um conflito em vez de diminuí-lo, ou que se vise tirar proveito deste conflito, é normalmente considerado como algo antiético.
 A mentira torna-se uma sátira com propósitos humorísticos quando deixa explícita pelos excessos na fala e o tom jocoso que de facto é uma mentira, nestes casos é com frequência tratada como não sendo imoral e é bastante praticada por humoristas, comediantes, escritores e poetas como já tem acontecido por alguns costeletas no nosso blog.  A etiqueta é preocupante com as questões da mentira, atribuição da culpa da hipocrisia – coisas que com frequência são menosprezadas na ética mas de grande utilidade na sociedade:
    As mentiras podem ser divididas em classes – ofensivas ou mal intencionadas, inofensivas e jocosas, do qual apenas a primeira classe é séria
   Há alguns tipos de mentiras que são consideradas aceitáveis, desejáveis, ou mesmo obrigatórias, devido a convenção social. Apontamos apenas estas duas:
    - O uso de suavização para evitar a menção explícita de algo desagradável;
   -  Desculpas para evitar ou encerrar um encontro social indesejado.
   Achamos que a psicologia evolucionária está preocupada com a teoria da mente que as pessoas empregam para simular a reacção de outra à sua história e determinar se uma mentira será verosímil. O marco mais comummente citado na ascensão disso, o que é conhecido como inteligência maquiavélica, ocorre na idade humana de cerca de quatro anos e meio, quando as crianças começam a ser capazes de mentir de maneira convincente. Antes disso, elas parecem ser incapazes de compreender que todo mundo não tem a mesma visão dos eventos que elas têm – e parecem presumir que há apenas um ponto de vista — o seu próprio — que precisa ser integrado a qualquer história. Os linguistas estudam estes assuntos. Para se considerar se foi uma mentira a serviço de uma boa causa, então foi uma mentira social. Se foi baseada em falhas de informação, então foi um erro honesto. Se estava lá apenas para ênfase, então foi um exagero.
  Parece extremamente improvável que a mentira seja algum dia inteiramente eliminada da política ou da diplomacia, da mesma forma que não é possível removê-la da guerra que essas actividades são, em últimas instâncias, criadas para ajudar a impedir de ocorrer.
   As mentiras começam cedo. Como já referimos as crianças pequenas aprendem pela experiência que declarar uma inverdade pode evitar punições por más acções, antes de desenvolverem a teoria da mente necessária para entender porque funciona. De maneira complementar, existem aqueles que acreditam que as crianças mentem por insegurança, e por não compreenderem a gravidade dos seus actos escapam da responsabilidade apelando para a mentira.
   Polígrafos, máquinas de detecção de mentiras, medem o estresse fisiológico que um entrevistado sente em várias medidas enquanto dá declarações ou responde a perguntas. Afirma-se que picos do estresse indicam comportamento mentiroso. A precisão deste método é amplamente contestada. No entanto, ele permanece em uso nalguns países.
   No dia 1 de Abril pode tornar-se difícil “faltar à Verdade”; não será necessário usar o polígrafo.

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