CARNAVAL
CONCEITO: Segundo
a enciclopédia Barsa, “Não se sabe ao certo qual a origem da palavra
carnaval. Na opinião de Antenor Nascentes, se aplicava originariamente à
terça-feira gorda, a partir de quando a Igreja Católica proibia o consumo de
carne. Outros etimólogos propõem como origem o baixo latim carnelevamen,
modificado mais tarde em carne, vale! que significa
“adeus, carne!" Carnelevamen pode ser interpretado como carnis
levamen,"prazer da carne", antes das tristezas e
continências que marcam o período da Quaresma”
O cristão e o Carnaval:
No Carnaval, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério,
prostituição, impureza, lascívia (sensualida-de, pornografia, devassidão) idolatria, feitiçaria,
inimizades, porfias (teimosia, tenacidade), ciúmes,
iras, discórdias, dissensões(desarmonia, divisão, desacordo),
heresias, invejas, homicí-dios, bebedices,
glutonarias, e coisas semelhantes a estas tomamos
conhecimento pelos jornais e pela TV.
O que acontece no carnaval é descrito naqueles termos, mas todos os
anos, através dos mesmos veículos de comunicação que divulgam esta ‘festa’, o
saldo é: rombos nos cofres públicos que bancam estas comemorações, assaltos,
acidentes de trânsito, assassinatos, lares desfeitos por adultérios, gravidez inconsequente,
milhares de jovens experimentam drogas pela primeira vez, etc. E se
existissem saldos positivos, seriam mínimos diante de tais fatos.
Sabemos ser o Carnaval uma festa da carne que não é devida a nós
que “não recebemos o espírito do
mundo, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente. As quais
também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que comparam as
coisas de loucura; e a pessoa humana não pode entendê-las, porque elas se
discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ela por ninguém quererá ser julgada”.
Na antiga Roma os imperadores conduziam as multidões às arenas para
assistir espetáculos por vezes sensuais, outras vezes macabros, distribuindo
pães que eram jogados ao povo e com isso os conquistavam despedindo-os ainda
mais pobres e ignorantes. Essa era uma estratégia para distrair e ocupar o
povo, dominando a opinião da massa fazendo-os pensar que tudo está bem.
Hoje essa cena se repete nos carnavais, o povo é iludido pensando que
tudo vai bem enquanto se autodestroem! Qualquer cidadão consciente não se pode conformar
com tal situação, muito menos um cristão.
Um arranjo de Roger